sábado, 15 de outubro de 2016

Conclusão do Estudo do Capítulo VII - Item 13
Missão do homem inteligente na Terra


A inteligência é um poderoso instrumento de progresso que Deus confiou ao homem para que a desenvolva em benefício de todos, fazendo progredir as inteligências retardatárias e a si próprio. Abusar dessa faculdade é assumir graves responsabilidades de débitos, cujo resgate é muito doloroso.


1 - Por que não deve o homem se envaidecer do seu cabedal de conhecimento?

Porque esses conhecimentos têm limites muito estreitos no mundo que habitamos. Assim sendo, ele deve ter a humildade para reconhecer que não sabe tudo e que lhe resta muito a aprimorar e a desenvolver. Para isso ele se encontra na Terra.

Ao invés de se envaidecer, o homem deve utilizar o saber que já possui para ajudar aqueles menos aquinhoados em termos de inteligência.

2 - Uma inteligência desenvolvida é sinônimo de progresso?

Não necessariamente. O que caracteriza um espírito evoluído é o seu progresso intelectual e moral. Mas pode ocorrer que uma inteligência humana bem desenvolvida intelectualmente não esteja acompanhada do desenvolvimento espiritual (moral).

O grande erro das criaturas humanas foi valorizar exageradamente a inteligência, desprezando os valores legítimos do coração, nos caminhos da vida. (Emmanuel / O consolador / Questão 120).

3 - É a inteligência um instrumento de progresso?

Sim. Um poderoso instrumento, quando utiliizada com bons sentimentos e voltada à causa do bem. Quando, porém, mal empregada, acarreta sofrimento aos atingidos, assumindo graves débitos aos seus causadores.

Grandes assassinos e criminosos são, muitas vezes, dotados de muita inteligência.


Disponível em http://www.cvdee.org.br/est_eesetexto.asp?id=038&showc=S#conclusao
Estudo do Capítulo VII - Item 13
Missão do homem inteligente na Terra
13. Não vos orgulheis do que sabeis, porque esse saber tem limites bem estreitos no mundo que habitais. Mesmo supondo que sejais uma das maiores inteligências da Terra, não tendes nenhum direito de vos envaidecer por isso. Se Deus, nos seus desígnios, vos fez nascer em um meio onde pudestes desenvolver vossa inteligência, é porque quis que fizésseis uso dela para o bem de todos; é uma missão que Ele vos dá, colocando em vossas mãos o instrumento com a ajuda do qual podeis desenvolver as inteligências retardatárias, ao vosso redor, e conduzi-las a Deus. A natureza do instrumento não torna patente o uso que dele se deve fazer? A enxada que o jardineiro coloca nas mãos do seu ajudante não lhe indica que ele deve cavar a terra? E o que diríeis se esse ajudante, em vez de cavar, erguesse a enxada para ferir o jardineiro? Diríeis que isso é horrível, e que ele merece ser mandado embora. Muito bem, não ocorre o mesmo com aquele que se utiliza da sua inteligência para destruir a ideia de Deus e da Providência entre seus semelhantes? Não ergue ele contra o seu Senhor a enxada que lhe foi dada para preparar o terreno? Terá ele direito ao salário prometido ou, ao contrário, merece ser mandado embora do jardim? E o será, não o duvideis, e viverá existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante daquele a quem tudo deve.
A inteligência é cheia de méritos para o futuro, desde que seja bem empregada. Se todos os homens, que são bem dotados em inteligência, se servissem dela de acordo com a vontade de Deus, a tarefa dos espíritos, para fazer a humanidade avançar, seria fácil. Infelizmente, muitos a transformam em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa da sua inteligência, como de todas as suas faculdades, entretanto, não lhe faltam lições para adverti-lo de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu. (Ferdinando, espírito protetor. Bordeaux, 1862.)


Questões para estudo:

1 - Por que não deve o homem se envaidecer do seu cabedal de conhecimento?

2 - Uma inteligência desenvolvida é sinônimo de progresso?

3 - É a inteligência um instrumento de progresso?

Disponível em http://www.cvdee.org.br/est_eesetexto.asp?id=038