A CIÊNCIA DA TERRA
Emmanuel
Amigos, Deus
nos conceda paz, em face das lutas da vida.
A ciência da
Terra, muitas vezes, é a tentativa dos homens no mundo no sentido de definir
alguns detalhes da Sabedoria Infinita.
Enquanto a
primeira é instável e inquieta, modificando-se ao sopro das teorias isoladas, a
segunda é a eterna expressão da Vida Universal, controlando todos os fenômenos
nos variados departamentos da Existência Infinita.
O homem
surpreendido nos modernos tempos, apenas decifra as primeiras letras de um
imenso alfabeto, não obstante as suas alevantadas conquistas como a
radiotelefonia.
Laplace
ofereceu aos estudiosos uma ideia aproximada da realidade, que ainda não é a
última palavra sobre o nosso sistema cosmogônico, contudo somos obrigados a
reconhecer em seus princípios a verdade fundamental com respeito à família do
nosso sol e acerca dos fenômenos que regeneram a consolidação planetária na
aurora das origens.
Acima de todos
esses apêndices científicos que povoam os vossos momentos de estudo e de
meditação, além de todas as teorias conhecidas sobre a constituição da matéria,
sobre a vibração molecular, sobre os sistemas atômicos, existe uma ciência
grandiosa que será a grande luz do futuro.
Refiro-me à
ciência dos fluidos, dentro da qual há de se operar um dia a reunião da ciência
e da fé, positivando-se às nossas intuitivas revelações no campo do
racionalismo puro.
Em todos os
planos existe a matéria, como expressão para a vida espiritual.
A sua vibração
fluídica é que determina o seu estudo de rarefação ou de condensação compatível
com as finalidades do meio.
São exames e
estudos, para os quais não encontramos, na época presente, grande facilidade de
tradução nas vossas palavras e que somente serão mais vulgarizados e melhor
interpretados quando o homem se desviar do morticínio, da política, da incompreensão
e do egoísmo.
A cooperação
geral facilita a ambientação de determinados conhecimentos.
Acerca da
composição e da vida dos astros, continuai em vossos estudos. Eles são úteis e
necessários.
Esclarecidos
pela claridade da crença os campos da vossa razão estão aptos a receber e criar
novos elementos do trigo da verdade.
Algum dia
poderemos trazer-vos melhores elucidações e esclarecimentos, falando-vos do
campo magnético, dentro do qual se processam os grandes fenômenos dos vínculos
dos mundos, como entre vós, a afeição e o amor estabelecem a harmonia do cosmos
social.
Com respeito
aos meteoros, não deveis esquecer que a natureza, em suas mais simples
expressões, está cheia de trabalhadores invisíveis, prepostos de Jesus.
Ora, os
bólidos não caem à revelia sobre determinados lugares do planeta, e é preciso
que saibais que semelhantes fragmentos de matéria inflamada caem, às vezes, aos
milhares por dia, sobre a face do orbe.
As Forças
Espirituais, incumbidas de acompanhar as atividades de sua queda, estabelecem a
trajetória desses corpos, de modo a preservar o patrimônio da vida.
A queda de um
meteoro sobre uma cidade não é, porém, impossível.
Quando se
verifica semelhante acontecimento devereis aproveitá-lo no exame das dolorosas
expiações coletivas, que, tantas vezes, têm servido de tema às nossas humildes
dissertações.
Sobre os
mundos, muito poderia falar-vos, todavia, é necessário dosar a lição a fim de
que não venhamos a cair no domínio da fantasia.
Para cada
explicação, deve existir uma compreensão e não podemos ultrapassar o limite
daquilo que os vossos conhecimentos atuais são suscetíveis de comportar.
Mas, embora
reconhecendo esses fatos como deduções lógicas e racionais, temos trazido
sempre ao vosso mundo de intuição muitas realidades em caráter profético, que
somente mais tarde, poderá a razão aceitar.
Por hoje é só,
rogando a Jesus que vos conceda muito boa noite, despede-se o vosso amigo.
Do Livro:
Ação, Vida e Luz
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