Estudo do livro Nosso Lar
PRECIOSO AVISO
O estudo do capítulo
6 tem como informações gerais:
1)
Personagem: André Luiz, Clarêncio
2)
Resumo geral: Nesta parte do livro,
André Luiz recebe advertências a respeito das suas reclamações infundadas, já
todo e qualquer espírito encarnado ou não planta o que colhe.
3)
Tema: A cura espiritual: o trabalho.
“6
PRECIOSO AVISO
No dia imediato,
após a oração do crepúsculo, Clarêncio me procurou em companhia do atencioso
visitador.
Fisionomia a
irradiar generosidade, perguntou, abraçando-me:
- Como vai?
Melhorzinho?
Esbocei o gesto do
enfermo que se vê acariciado na Terra, amolecendo as fibras emotivas. No mundo,
às vezes, o carinho fraterno é mal interpretado. Obedecendo ao velho vicio,
comecei a explicar-me, enquanto os dois benfeitores se sentavam comodamente a
meu lado:
- Não posso negar
que esteja melhor; entretanto, sofro intensamente. Muitas dores na zona
intestinal, estranhas sensações de angústia no coração. Nunca supus fosse capaz
de tamanha resistência, meu amigo. Ah! como tem sido pesada a minha cruz!...
Agora que posso concatenar ideias, creio que a dor me aniquilou todas as forças
disponíveis...”
Encarnado ou não, o
espírito não esclarecido, não consegue perder a mania de sempre reclamar de si,
de tentar ser o centro das atenções como sendo o “seu problema” o único do
mundo. Além disso, cabe apontar para a questão dele sempre querer ser ouvido e,
raramente ou quase nunca, ouvir.
“Clarêncio ouvia,
atencioso, demonstrando grande interesse pelas minhas lamentações, sem o menor
gesto que denunciasse o propósito de intervir no assunto. Encorajado com essa
atitude, continuei:
- Além do mais, meus
sofrimentos morais são enormes e inexprimíveis. Amainada a tormenta exterior
com os socorros recebidos, volto agora às tempestades íntimas. Que terá sido
feito de minha esposa, de meus filhos? Teria o meu primogênito conseguido
progredir, segundo meu velho ideal? E as filhinhas? Minha desventurada Zélia
muitas vezes afirmou que morreria de saudades, se um dia eu lhe faltasse.
Admirável esposa!”
“Ainda lhe sinto as
lágrimas dos momentos derradeiros. Não sei desde quando vivo o pesadelo da
distância... Continuadas dilacerações roubaram-me a noção do tempo. Onde estará
minha pobre companheira? Chorando junto às cinzas do meu corpo, ou nalgum
recanto escuro das regiões da morte? Oh! minha dor é muito amarga! Que terrível
destino o do homem penhorado no devotamento à família! Creio que raras
criaturas terão padecido tanto quanto eu!... No planeta, vicissitudes,
desenganos, doenças, incompreensões e amarguras, abafando escassas notas de
alegria; depois, os sofrimentos da morte do corpo... Em seguida, martirizações
no além túmulo!”
O eu, eu, eu, eu,
eu... está bem caracterizado nestes parágrafos.
Apesar dele ter
incluído as atitudes familiares, o eu é o marco presencial nestas falas.
O egocentrismo não
permite ao espírito enxergar outra direção que não seja a do próprio desejo
oculto de ser o centro das atenções. Nele, o espelho só consegue refletir a
própria face; contudo aquela que o espírito deseja apresentar e não a
verdadeira face oculta.
“Que será, então, a
vida? Sucessivo desenrolar de misérias e lágrimas? Não haverá recurso à
semeadura da paz? Por mais que deseje firmar-me no otimismo, sinto que a noção
de infelicidade me bloqueia o espírito, como terrível cárcere do coração. Que
desventurado destino, generoso benfeitor!.
Chegado a essa
altura, o vendaval da queixa me conduzira o barco mental ao oceano largo das
lágrimas.”
As lamúrias e a
atenção egoística requer atenção única, sem sequer conseguir avistar outros
horizontes existenciais.
São os queixumes,
são os pensamentos de “coitadinhos”... dando primordial atenção ao sofrimento,
as lamúrias, ao mar de prantos sem crença de dias abençoados de harmonia.
Lourival Lopes nos
Gotas de esperança traz o seguinte recado:
Fale menos a respeito de si mesmo.
O egocêntrico em tudo põe o seu "eu".
Não diz "eles precisam disto", mas
"eu preciso disto".
"Eles gostam...", mas "eu gosto".
Assim por diante: "eu sou, eu quero, eu gosto, eu faço...",
nunca inclui os outros e suas necessidades.
Não se comporte assim, vendo-se isoladamente.
Os outros também existem.
Eles fazem parte de sua vida.
Sem eles, é impossível a você alcançar a verdadeira paz.
Levando o "nós", às nossas preocupações, quebramos
algemas do egoísmo e partimos para a libertação.”
O egocêntrico em tudo põe o seu "eu".
Não diz "eles precisam disto", mas
"eu preciso disto".
"Eles gostam...", mas "eu gosto".
Assim por diante: "eu sou, eu quero, eu gosto, eu faço...",
nunca inclui os outros e suas necessidades.
Não se comporte assim, vendo-se isoladamente.
Os outros também existem.
Eles fazem parte de sua vida.
Sem eles, é impossível a você alcançar a verdadeira paz.
Levando o "nós", às nossas preocupações, quebramos
algemas do egoísmo e partimos para a libertação.”
“Clarêncio, contudo,
levantou-se sereno e falou sem afetação:
- Meu amigo, deseja
você, de fato, a cura espiritual?
Ao meu gesto
afirmativo, continuou:
- Aprenda, então, a
não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação
denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento
difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios.
Somente conseguiremos equilíbrio, abrindo o coração ao Sol da Divindade.
Classificar o esforço necessário de imposição esmagadora, enxergar padecimentos
onde há luta edificante, sói identificar indesejável cegueira d’alma. Quanto
mais utilize o verbo por dilatar considerações dolorosas, no círculo da
personalidade, mais duros se tornarão os laços que o prendem a lembranças
mesquinhas.”
Que tarefa complexa
esta: falar menos de si?!
Como realizar esta
obrigação, se o espírito está acostumado a falar mais e a ouvir menos?
É preciso, portanto,
atentar para a “cura espiritual”, se todos a querem, é necessário começar a
mudar hábitos prejudiciais que o espírito teima em deixar permanecer consigo.
“O mesmo Pai que
vela por sua pessoa, oferecendo-lhe teto generoso, nesta casa, atenderá aos
seus parentes terrestres. Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada
construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da Família
universal, sob a Direção Divina.”
Ninguém está sem
amparo divino. Ninguém está sozinho.
No livro O Consolador,
Emmanuel apresenta:
“175 – O instituto da
família é organizado no plano espiritual, antes de projetar-se na Terra?
– O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera
espiritual. Em seus laços reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no
Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e
definitiva.
Preponderam nesse instituto divino os elos do amor, fundidos nas experiências
de outras eras; todavia, aí acorrem igualmente os ódios e as perseguições do
pretérito obscuro, a fim de se transfundirem em solidariedade fraternal, com
vistas ao futuro.
É nas dificuldades provadas em comum, nas dores e nas experiências recebidas
na mesma estrada de evolução redentora, que se olvidam as amarguras do passado
longínquo, transformando-se todos os sentimentos inferiores em expressões regeneradas
e santificadas.
Purificadas as afeições, acima dos laços do sangue, o sagrado
instituto da família se perpetua no Infinito, através dos laços imperecíveis do
Espírito.”
“Estaremos a seu
lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas
não dispomos do tempo para voltar a zonas estéreis de lamentação. Além disso,
temos, nesta colônia, o compromisso de aceitar o trabalho mais áspero como
bênção de realização, considerando que a Providência desborda amor, enquanto
nós vivemos onerados de dívidas. Se deseja permanecer nesta casa de
assistência, aprenda a pensar com justeza.”
Em vez de se lamuriar, o espírito carece de preencher o seu tempo
com atitudes e tarefas edificantes, ou seja, trabalhar. Quantos perdem
preciosos segundos de sua existência pensando e não exercendo qualquer tarefa
que facilite a edificação espiritual? Quantos adoecem os corpos físicos e
espirituais com pensamentos destruidores? O convite ao labor é feito a todo e
qualquer momento, é só abrir as janelas visuais e mentais e arregaçar às mangas
de movimentação corporal ou psicológica, porque até a prece realizada sem
máscula de egoísmo é exercício de serviço na construção do bem interior e
universal.
“Nesse ínterim, secara-se-me o pranto e,
chamado a brios pelo generoso instrutor, assumi diversa atitude, embora
envergonhado da minha fraqueza.
- Não disputava
você, na carne - prosseguiu Clarêncio, bondoso -, as vantagens naturais,
decorrentes das boas situações? Não estimava a obtenção de recursos lícitos,
ansioso de estender benefícios aos entes amados? Não se interessava pelas
remunerações justas, pelas expressões de conforto, com possibilidades de
atender à família? Aqui, o programa não é diferente. Apenas divergem os
detalhes. Nos círculos carnais, a convenção e a garantia monetária; aqui, o
trabalho e as aquisições definitivas do espírito imortal.”
Quem nunca ouviu a
seguinte sentença: o trabalho edifica? A maioria das pessoas, é claro.
Entretanto, no que tange ao labor diário, nem sempre este requer benefícios
monetários. Infelizmente, muitos não conseguem perceber a benção recebida
quando se realiza uma tarefa sem o provimento pecuniário. Infelizmente, muitos
só conseguem associar o ofício ao percebimento de dinheiro. Infelizmente, não
conseguem sentir aquela sensação de leveza, de luz, de paz, quando se realiza
um exercício sem obtenção de lucros financeiros. Quem o alcança, obtém
sensações inexprimíveis.
“Dor, para nós,
significa possibilidade de enriquecer a alma; a luta constitui caminho para a
divina realização. Compreendeu a diferença? As almas débeis, ante o serviço,
deitam-se para se queixarem aos que passam; as fortes, porém, recebem o serviço
como patrimônio sagrado, na movimentação do qual se preparam, a caminho da
perfeição. Ninguém lhe condena a saudade justa, nem pretende estancar sua fonte
de sentimentos sublimes. Acresce notar, todavia, que o pranto da desesperação
não edifica o bem. Se ama, em verdade, a família terrena, é preciso bom ânimo
para lhe ser útil.”
Tudo é forma de
aprendizagem no caminho da evolução espiritual, até mesmo a dor; e, todos os
espíritos na estrada evolutiva carecem de descobrir que a batalha individual,
consigo mesmo, requer ocupação em todo e qualquer momento.
“Fez-se longa pausa. A palavra de Clarêncio
levantara-me para elucubrações mais sadias.
Enquanto meditava a
sabedoria da valiosa advertência, meu benfeitor, qual o pai que esquece a
leviandade dos filhos para recomeçar serenamente a lição, tornou a perguntar
com um belo sorriso:
- Então, como passa?
Melhor?
Contente por me
sentir desculpado, à maneira da criança que deseja aprender, respondi,
confortado:
- Vou bem melhor,
para melhor compreender a Vontade Divina.”
Emmanuel, no livro O
Consolador, traz mais esta pérola para uma reflexão:
“254 – Que é paciência e como adquiri-la?
– A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que
realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Esse amor é a expressão fraternal que considera todas as criaturas
como irmãos, em quaisquer circunstâncias, sem desdenhar a energia para
esclarecer a incompreensão, quando isso se torne indispensável.
É com a iluminação espiritual do nosso íntimo que adquirimos esses
valores sagrados da tolerância esclarecida. E, para que nos edifiquemos nessa
claridade divina, faz-se mister educar a vontade, curando enfermidades
psíquicas seculares que nos acompanham através das vidas sucessivas, quais
sejam as de abandonarmos o esforço próprio, de adotarmos a indiferença e de nos
queixarmos das forças exteriores, quando o mal reside em nós mesmos.
Para levarmos a efeito uma edificação tão sublime, necessitamos
começar pela disciplina de nós mesmos e pela continência dos nossos impulsos,
considerando a liberdade do mundo interior, de onde o homem deve dominar as
correntes da sua vida.
O adágio popular considera que “o hábito faz a segunda natureza” e
nós devemos aprender que a disciplina antecede a espontaneidade, dentro da qual
pode a alma atingir, mais facilmente, o desiderato da sua redenção.”
Em relação às
palavras de queixas de André Luis, Joanna de Angelis no livro O Ser Consciente
aborda este tema a fim de contribuir o ser espiritual a progredir e a se
auxiliar:
“Queixas
O golfo de Corinto,
na Grécia, é região de beleza ímpar. As suas águas, em tonalidade
azul-turquesa, parecem um espelho, emoldurado pelas montanhas que lhes
resguardam a tranquilidade multimilenaria.
No monte Parnaso, em
lugar de destaque, erguia-se o santuário de Delfos, o mais importante da época,
onde se cultuava Apolo, o deus da razão, da cultura, da luz.
Na mitologia grega
arcaica, Apolo era o símbolo do conhecimento, equacionador dos enigmas e dos
conflitos. Para o seu templo, em consequência, acorriam multidões aturdidas e
ansiosas em busca de orientação, de segurança emocional, de solução para os
problemas.
Psicanaliticamente,
era um reduto onde nasciam as identificações inconscientes do ser,
organizadoras do eu. Ali, as sibilas, que transmitiam as repostas do deus
evocado, desempenhavam papel importante no comportamento dos consulentes, bem
como das cidades-estados que lhes buscavam ajuda, inspiração.
Era o santuário no
qual se sucediam os apelos, e se multiplicavam as queixas dos desesperados, dos
que necessitavam de soluções imediatas para a sobrevivência moral, financeira,
social, emocional...
Hoje, reduzido a
escombros, ainda permanece a sua mensagem no inconsciente da criatura, herdeira
do arquétipo arcaico, que prossegue buscando soluções fáceis, miraculosas, sem
o contributo do esforço pessoal, que deve ser desenvolvido.
Permanecendo na
infância psicológica, aquele que de tudo se queixa tem a personalidade
desestruturada, permanecendo sob constantes bombardeios do pessimismo, do
azedume e dos raios destruidores da mente rebelde.
A queixa de que se
faz portador é reação mental e emocional patológica, refletindo-lhe a
insegurança e a perturbação, responsáveis pelas ocorrências negativas que
procura ignorar ou escamotear.
Ocultando os
conflitos perturbadores, transfere para as demais pessoas as causas dos seus
insucessos, sem conseguir enunciá-las, porque destituídas de lógica, passando
as acusações para os tempos nos quais vive, às autoridades governamentais, à má
sorte, aos fados perversos, assim acalmando-se e tornando-se vítima, no que se
compraz.
Os mitos trágicos,
que remanescem no inconsciente, assomam-lhe, e personificam-se nas criaturas,
que passa a detestar ou nas circunstâncias, que são denominadas como aziagas.
Certamente, há
fatores humanos e ocasionais que respondem pelas dificuldades e problemas
humanos. São, no entanto, a fragilidade e a insegurança do paciente que
ocasionam o insucesso, que poderia ser transformado em êxito, caso, no qual,
abandonando a queixa, perseverasse na ação bem direcionada.
Não consideramos
sucesso apenas o triunfo econômico, social, político, religioso, artístico,
quase sempre responsável por expressões de profundo desequilíbrio no
comportamento, gerador de estados neuróticos e de perturbações lastimáveis, que
se agravam com as queixas.
Referimo-nos a
sucesso, quando o indivíduo, em qualquer circunstância, mantém a administração
dos seus problemas com serenidade, conserva-se em harmonia no êxito social ou
na dificuldade, sem nenhuma perturbação ou desagregação da personalidade,
através dos bem aceitos recursos de evasão da responsabilidade.
Por isso, o
santuário de Delfos ensinava o conhece-te a ti mesmo como psicoterapia
relevante, e mediante esta contribuição o ser amadureceria, crescendo
interiormente, assegurando-se da sua fatalidade histórica, a plenitude.
A queixa, como
ferrugem na engrenagem do psiquismo, é cruel verdugo de quem a cultiva.
Substitui-la pela
compreensão, perante os fenômenos da vida, constitui mecanismo valioso de saúde
psicológica.
Diante de quaisquer
injunções perturbadoras, o enfrentamento tranquilo com as ocorrências deve ser
a primeira atitude a ser tomada, qual se se buscasse Apoio — o discernimento —,
deixando-se conduzir pela razão lúcida — a sibila — e descobrisse a real
finalidade de todos os fatos existenciais.”
Do livro Ser
Consciente do espírito Joanna de Ângelis
Já no que tange a
cura das enfermidades, a mesma não só chama a atenção de todos como sustenta:
“Enfermidade e cura
O fenômeno biológico
do desgaste orgânico, das distonias emocionais e mentais da criatura humana, é
perfeitamente natural como decorrência da fragilidade estrutural de que se
constitui.
Equipamentos
delicados, que são, sofrem as influências externas e internas que contribuem
para as suas alterações, e até mesmo a sua morte, mediante as incessantes
transformações a que se encontram sujeitos.
Temperaturas que se
alternam e ultrapassam os limites da sua resistência, condições outras
atmosféricas e de insalubridade, colônias de bactérias e microorganismos agressivos,
quão destruidores, atacam-lhe as peças e quase sempre as vencem, estabelecendo
distúrbios que se transformam em enfermidades variadas.
Por outro lado,
choques emocionais, estados inabituais de depressão e ansiedade, pressões de
qualquer ordem, especialmente as psicossociais e econômicas, as afetivas,
arrastam-nos a desorganizações perturbadoras.
Sequelas de várias
doenças, muitas delas agridem esses mais intrincados conjuntos eletrônicos,
produzindo perturbações funcionais e psíquicas, que tipificam desequilíbrios da
mente e da emoção.
A própria
constituição desses órgãos tem muito a ver com as origens genéticas e,
posteriormente, com os fatores organizadores do lar, da família, do grupo
social, contribuindo decisivamente para as manifestações de saúde ou de
desconserto.
O ser, porém, em si
mesmo trinitário — Espírito, perispírito e matéria — é o resultado de largo
processo de educação e desenvolvimento, através das contínuas experiências
reencarnacionistas.
Em cada fase da
vilegiatura, no corpo ou fora dele, o Espírito conquista bênçãos que incorpora
ao patrimônio evolutivo, moldando os futuros corpos de acordo com tais
aquisições, que são afetadas vibratoriamente pelas ondas de energia positiva ou
negativa que emite sem cessar.
Como consequência, cada
criatura é especial, com reações específicas e modelagem própria, embora
semelhanças profundas em umas, quão discordantes em outras.
Esse logros da
evolução refletem-se na constituição orgânica, na emocional e na psíquica,
selecionando genes e valores que lhes facultem estabelecer os aparelhos
correspondentes e necessários para o prosseguimento da evolução.
Assim organizam-se
moralmente as estruturas expiatórias e provacionais, como recursos necessários
para a aprendizagem e a fixação dos valores propiciatórios ao progresso.
As expiações
normalmente talam o ser orgânico ou psíquico de maneira irreversível, como
decorrência dos atos pretéritos de rebeldia: suicídio, homicídio, perversidade,
luxúria, concupiscência, avareza, ódio e os seus sequazes.
As provações, por
sua vez, são corretivos temporários que servem de advertência à insânia ou à
comodidade, ao erro ou ao vício, facultando a reconquista da harmonia mediante
esforço justo de recomposição interior, reintegrando o ser na ordem vigente do
Universo.
Não nos referimos
aqui aos quesitos das necessidades morais e sociais, detendo-nos, apenas,
naqueles pertinentes à saúde e à doença.
Esses quadros das
ações morais geram as reações correspondentes, como leis de causa e efeito,
propelindo a resgates idênticos aos danos e prejuízos produzidos.
Conhecidos esses
efeitos como carma, também esse pode ser positivo e edificante conforme as
realizações anteriores, que propiciem felicidade e paz.
Vulgarmente, porém,
o conceito de carma passou a ser aceito como imperativo afugente e reparador, a
que ninguém foge, por efeito das suas más ações. Entretanto, esse carma, quando
provacional, tem a liberá-lo o livre-arbítrio daquele que o padece, como
através do mesmo pode mais encarcerar-se, a depender do novo direcionamento que
lhe ofereça.
As realizações
morais geram energias positivas que anulam aquelas negativas, que propiciam o
sofrimento de qualquer natureza, ensejando estímulos para a superação das
antigas conjunturas atormentantes.
Sujeito, por
espontânea escolha, ao carma negativo, o ser expressa, além dos problemas na
área da saúde, conflitos diversos na emoção, no comportamento, a surgirem como
complexo de culpa (inconsciente), timidez, medo, ansiedade, insegurança... Ao
mesmo tempo, autodesvalorização, ausência da autoestima, presença de outros
complexos, como os de superioridade, de inferioridade, narcisismo, de Édipo, de
Eletra, e mais outros, gerando patologias graves que, não obstante, podem ser
superadas mediante terapias especializadas e grande esforço pessoal.
No vasto quadro das
enfermidades, a ausência do auto amor do paciente responde pela desarmonia que
o aflige. Nem sempre essa manifestação é consciente, estando instalada nos seus
refolhos como forma de desrespeito, desconfiança e mágoa por si mesmo, defluentes
das ações infelizes pretéritas.
Quando uma doença se
instala no organismo físico há uma fissura no conjunto vibratório que o mantém.
A mente deve então ser acionada de imediato para corrigir tal distúrbio, de
modo a propiciar-se a saúde.
Quase sempre, porém,
os tóxicos da ira, da rebeldia e do ressentimento são introjetados no
organismo, agravando mais a paisagem afetada.
Quase sempre
inseguro, o ser considera que não merece o que lhe ocorre agora e teme pelo
agravamento do mal, que se lhe transforma em problema afugente, ao qual
acrescenta os fantasmas da dúvida, do aturdimento, do desamor cultivado sob
muitos disfarces.
A amorterapia tem as
suas diretrizes firmadas no ensinamento evangélico, proposto por Jesus, quando
estabeleceu: — Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo,
como a si mesmo é um imperativo que não pode ser confundido com o egoísmo, ou o
egocentrismo, mas com o respeito e direito à vida, à felicidade que o indivíduo
tem e merece.
Trata-se de um amor
preservador da paz, do culto aos hábitos sadios e dos cuidados morais,
espirituais, intelectuais para consigo mesmo, sem o que, a manifestação do amor
ao próximo é transferência da sua sombra, da sua imagem (fracassada) que logo
se transforma em decepção e amargura, ou a Deus, a Quem não vê, tudo dEle
esperando, ainda como mecanismo de fuga da responsabilidade.
O auto amor induz à
elevação dos sentimentos e à conquista de valores éticos que promovem o
indivíduo e o iluminam interiormente, Nele estão os cuidados pelo corpo e sua
preservação através dos recursos ao alcance, estimulando órgãos e células a um
funcionamento harmônico, decorrente dos pensamentos auto estimulantes,
autorrefazentes. Igualmente é necessário desenvolver o intelecto e a emoção
para marcharem juntos como asas para largo voo, ensejando-se conhecimento e
atividade fraternal beneficente, que faz bem primeiro àquele que a pratica,
auxiliando depois quem dela necessita.
Não é um referencial
ao gozo pessoal nem às autossatisfações dos sentidos, mas um notável recurso de
equilíbrio íntimo com vistas à iluminação pessoal.
Esse amor
terapêutico auxilia os campos vibratórios afetados pelas doenças,
restaurando-lhes as deficiências e recompondo a harmonia do todo.
Com efeito, não
evita que se adoeça ou que se morra, o que, se ocorresse, agrediria a lei da
vida que estabelece: Tudo quanto nasce, morre, no que se refere ao fenômeno
biológico terminal da matéria, em incessantes transformações.
Nessa visão do
auto-amor, a enfermidade e a morte não constituem fracasso do ser, antes o
caminho para a vida, O conceito de realidade então se altera, passando a
constituir-se uma plenitude que se alcança no corpo e fora dele, com naturais
acidentes de percurso. A saúde não é mais uma compulsória para a existência
corporal, senão um estado sujeito a múltiplas alterações que decorrem das
variantes comportamentais do ser integral e que somente será lograda plenamente
após o despir dos andrajos físicos, desde que estes são temporais,
impermanentes.
Não obstante, o auto
amor enseja o desfrutar de bem-estar, de equilíbrio, de funções e órgãos
saudáveis, cooperando para a estabilidade emocional.
Tem-se asseverado
que a tensão nervosa é um dos tiranos destruidores do corpo e dos seus
equipamentos, no entanto, a forma como é enfrentada, tem muito mais a ver com
os seus prejuízos.
Na amorterapia a
tensão cede lugar à confiança e amortece-se face à entrega do ser a Deus,
relaxando os focos de desespero e ansiedade, os compressores dos nervos,
geradores de tensão.
No auto amor, a
confiança irrestrita na realidade, da qual ninguém foge, faculta o equilíbrio
propiciador da saúde. Esse sentimento produz otimismo, que é fator
preponderante para o restabelecimento do campo de energia afetado pelo
transtorno, já que favorece com uma mudança de comportamento mental, portanto,
agindo no fulcro gerador das vibrações.
Quando se vive de
forma diversa à que se exterioriza, isto é, quando se fala e aparenta algo que
se não faz, há uma tendência a contrair algum tipo de enfermidade, porque a
saúde não suporta essa duplicidade, que é geradora de infortúnio.
Há um
inter-relacionamento entre mente e corpo mais sério do que parece.
Desse modo, o auto
amor estimula à veracidade dos atos e das palavras, sustentando a saúde ou
corrigindo a doença.
Os tecidos orgânicos
interagem por intermédio de substâncias químicas que se movimentam na corrente
sanguínea e pelos hormônios do aparelho endócrino. A hipófise é-lhes a
responsável, que recebe os estímulos mediante impulsos nervosos do hipotálamo,
que regula a maior parte dos fenômenos e automatismos fisiológicos. Todo esse
mecanismo ocorre através de fibras nervosas, procedentes do cérebro, que as
comanda sob as ordens da mente, consciente ou inconscientemente. Por isso, a
indução do auto amor promove vibrações harmônicas que terminam por manter,
organizar ou reparar o organismo, propiciando-lhe saúde, quando enfermo.
Psicologicamente o auto amor é, sobretudo, auto encontro, conquista de
consciência de si mesmo, maturidade, equilíbrio.”
Do livro Ser Consciente
do espírito Joanna de Ângelis
Outro ponto
importante desse capítulo e que Clarêncio aponta, é a necessidade do ser
espiritual realizar a prática do silêncio e a seguinte mensagem pode auxiliar
como se deve praticá-la:
“A Sabedoria do
Silêncio Interno
Fale apenas quando for necessário.
Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.
Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas
sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia). Desta maneira, aprenderás a
desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faças promessas que não possas cumprir.
Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que
projetem imagens negativas porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que
tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi. Se não tens nada de bom,
verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada. Aprenda a ser
como um espelho: observe e reflita a energia.
O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza
nos deu, Porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas
emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria
energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas
vidas.
Se te identificas com o êxito, terás êxito. Se te identificas com o
fracasso, terás fracasso.
Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.
Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.
Aprende a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem
emoções densas e sem prejuízos.
Porque sendo como um espelho sem emoções aprendemos a falar de
outra maneira.Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar
oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha
reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e
fluida.
Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.
Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.
Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da
opinião dos outros e terás uma vida tranquila e benevolente invisível,
misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.
Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que
nos nutre que nos dá o necessário.
Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas
virtudes, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e,
inevitavelmente, crie conflitos. Tem confiança em ti mesmo. Preserva tua paz
interior evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.
Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem
ter consciência profunda da situação, vais criar complicações.
As pessoas não têm confiança naqueles que muito facilmente dizem
“sim” porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor. Toma
um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só
então tome uma decisão.
Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.
Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma
pergunta que tenham feito, aceite o fato. O fato de não saber é muito incômodo
para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua
opinião muito pessoal.
Na realidade, o ego nada sabe simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos não critica a ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julgas alguém a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas.
Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos não critica a ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julgas alguém a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas.
O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.
Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo
que não venceu em ti mesmo.
Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em
tua própria vida. Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas.
Quando tentas defender-te na realidade estás dando demasiada
importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se
aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te
afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos
outros para ser feliz.
Teu silêncio interno o torna impassível.
Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mau
costume de falar o tempo todo.
Pratique a arte do não falar. Toma um dia da semana para abster-se
de falar. Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização
pessoal.
Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.
Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.
Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua
verdadeira natureza interna substituirá tua personalidade artificial, deixando
aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua
própria realização e completa liberação. Porem tens que ter cuidado para que o
ego não se infiltre…
O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se
teu ego se impõe e abusa desse Poder o mesmo Poder se converterá em um veneno,
e todo teu ser se envenenará rapidamente.
Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno.
Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo. Não
force, manipule ou controle o próximo.
Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que
são, ou o que têm a capacidade de ser. Dizendo em outras palavras, viva
seguindo a vida sagrada do TAO.”
Disponível em
http://www.mensagemespirita.com.br/mensagem-em-video/98/a-sabedoria-do-silencio-interno
Como é difícil as
tarefa do silêncio, do saber escolher os vocábulos a serem pronunciados a fim
de não ferir o próximo, que dirá utilizando somente para explanar as lamúrias
que ninguém está disposto a ouvir, uma vez que todos estão constantemente
pensando somente em si.
Nesse ínterim,
Joanna de Angelis mostra a importância do silenciar nas seguintes palavras:
“Silêncio e
Consciência
O silêncio interior resulta da tranquilidade emocional que a vontade bem dirigida imprime no comportamento do homem.
Sem essa quietação íntima muitas realizações permanecem inconclusas
ou são terminadas com precipitação, portanto, imperfeitamente.
O correto direcionamento das aspirações, o exercício da prece, a reflexão em torno das leituras edificantes, geram o clima psíquico indispensável para a harmonia interna.
Mediante essa conquista desanuvia-se a área dos sentimentos retos, que elegem valores expressivos e duradouros, capazes de sobreviver ao desgaste do tempo e às variações emocionais.
Mediante essa conquista desanuvia-se a área dos sentimentos retos, que elegem valores expressivos e duradouros, capazes de sobreviver ao desgaste do tempo e às variações emocionais.
Na fase do sono, porque liberado das paixões mais primitivas,
desgarra-se, parcialmente, das roupas físicas e aprende com abnegados Instrutores que o
promovem, levando-o a aprender em definitivo as finalidades da vida, a fim de
entregar-se sem reserva a essa conquista.
Há homens que, no estado de consciência lúcida, continuam dormindo, anestesiados pelos tóxicos que expelem, como efeito daquilo que cultivam...
Quando em sono, padecem, agredidos por malfeitores espirituais com os quais se afinizam e se mesclam.
Reserva-te a alegria de manter-te sempre lúcido, em qualquer estado de consciência.
Aprofunda a mente nos objetivos essenciais da tua existência e silencia teus tormentos, canalizando forças para a tua paz.
Aprofunda a mente nos objetivos essenciais da tua existência e silencia teus tormentos, canalizando forças para a tua paz.
Jesus, invariavelmente, após as estafantes realizações fugia das
multidões insaciáveis e fazia silêncio, buscando, na oração, a plenitude com Deus.”
E para exercer a
atividade do silêncio, nada como colocar as mãos em função; e, Meimei edifica:
“A Benção do
Trabalho
É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós
mesmos.
Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.
Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.
Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende
aos seus justos deveres para com a humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de mãe.
O trabalho é uma instituição de Deus.
SENDA DE PERFEIÇÃO
Quem move as mãos no serviço,
Foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia
Disponível em
http://www.caminhosluz.com.br/detalhe.asp?txt=1161
Finalizando a
análise deste capítulo, a mensagem de Emmanuel exprime num só texto a
importância tanto do silêncio quanto a do trabalho:
“Em Silêncio
"Não servindo à
vista, como para agradar aos homens, mas como servos
do Cristo, fazendo de coração à vontade de Deus." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:6.)
do Cristo, fazendo de coração à vontade de Deus." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:6.)
Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o
apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer
preço as gratificações e as honras humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada vez mais, com o
Senhor, no divino silêncio do espírito . . .
Vai e serve.
Não te deem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e
nem te consagres aos ruídos da boca.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
FRANCO, Divaldo P. O
ser consciente. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 3.ed. Rio de Janeiro: Leal, 1996.
KARDEC, Allan. A
Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon
Ribeiro da 5. ed. francesa. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
______. O céu e o
inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Justiniano
Quintão. 57. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
______. O Evangelho
segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3. ed. francesa rev.,
corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.
______. O Livro dos
Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2005.
LOPES, Lourival.
Gotas de esperança. Brasília: Editora Otimismo, 2012.
XAVIER, Francisco
Cândido. O Consolador. Pelo espírito
Emmanuel. Editora FEB, 1941.
_______. Vinha de luz. Pelo espírito Emmanuel.
28.ed. Brasília: FEB, 2015.
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