Bem aventurados os pobres de espírito
Emmanuel
Quando Jesus
reservou bem aventuranças aos pobres de espírito, não menosprezava a
inteligência, nem categorizava o estudo e a habilidade por resíduos inúteis.
O Senhor, aliás,
vinha enriquecer a Terra com Espírito e Vida.
O Divino Mestre,
ante a dominação da iniquidade no mundo, honrava acima de tudo, a humildade, a
disciplina e a tolerância.
Louvando os corações
sinceros e simples, exaltava Ele os que se empobrecem de ignorância;
― os que arrojam
para longe de si mesmos o manto enganoso da vaidade;
― os que olvidam o
orgulho cristalizado,
― os que se afastam de caprichos tirânicos;
― os que se ocultam
para que os outros recebam a coroa do estímulo no imediatismo da luta material;
― os que renunciam à felicidade própria, a fim de que a
verdadeira alegria reine entre as criaturas;
― os que se sacrificam
no altar da bondade, cultivando o silêncio e o carinho, a generosidade e a
elevação nos domínios da gentileza fraterna, para que o entendimento e a
harmonia dirijam as relações comuns no santuário doméstico ou na vida social e
que se apagam, a fim de que a glória de Jesus e de seus mensageiros fulgure
para os homens.
Aquele, assim, que
souber fazer-se pequenino, embora seja grande pelo conhecimento e pela virtude,
convertendo-se em instrumento vivo da Vontade do Senhor, em todos os instantes
da jornada redentora, guardando-se pobre de preguiça e egoísmo, de astúcia e
maldade, será realmente o detentor das bem aventuranças Divinas na Terra e no
Reino Celestial, desde agora.
Do livro Vida e
Caminho
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