terça-feira, 4 de novembro de 2014

Sobre a vida

A eutanásia leva o sofredor, os familiares, o médico e os assistentes à falsa noção de piedade, de caridade, de amor.
É importante entender que o sofrimento, no final da vida na Terra, seja pela doença incurável, seja pelo desgaste natural do corpo físico, é uma das formas de aproveitamento do Espírito em contato com a matéria, resgatando faltas, ou progredindo através do sacrifício. Em mundos de provas e expiações como o nosso, muitas vezes a lei divina mede o resultado de uma encarnação através dessa prova final, na qual o Espírito comprova, pela paciência, pela resignação e pela fé o proveito de toda uma existência.
Cortar uma vida no final da reencarnação é suprimir a oportunidade que tem o Espírito de superar-se, levando, em sua volta ao Mundo Espiritual, a condição de vencedor.
Todas as formas de vida na Terra, compreendendo a dos seres humanos, têm sua razão de ser regidas por um Poder Maior. A vida é um dom para ser usado na evolução. Assim como o homem não tem o poder de criar esse dom, também não tem o direito de suprimi-lo a seu talante. Às leis naturais ou divinas cabe dispor sobre a criação e a supressão a vida.
A filosofia materialista, que só percebe as leis que regem a matéria, causa um grande mal à Humanidade e às ciências sob sua influência, ao propor soluções que primam por não levar em conta a existência do Espírito e os seus interesses.

JUVANIR BORGES DE SOUZA
(Reformador, janeiro de 1994, p. 4.)


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