Conclusão
do Capítulo XIII - Item 17
A
Piedade
A piedade é o sentimento divino que nos impulsiona ao
auxílio do próximo, à caridade. Todos trazemos no coração esta centelha de amor
que precisa do nosso esforço fraterno para expandir-se.
1 - O que é piedade?
É a
simpatia espontânea e desinteressada que experimentamos, ao presenciarmos o
sofrimento do nosso próximo.
"A
piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que
vos conduz a Deus."
2 - Por que é necessário que tenhamos piedade, diante
do sofrimento do próximo?
Porque
este sentimento, se sincero e profundo, nos levará à prática da caridade, pois
nos sensibilizará ao ponto de desejarmos minorar-lhe o sofrimento, através dos
meios de que dispusermos.
A
piedade bem sentida é amor, devotamento, esquecimento de si mesmo, abnegação em
favor dos desgraçados.
A
piedade é a mola propulsora da caridade: não a praticamos, senão quando nos
compadecemos do sofrimento alheio.
3 - Por que é comum refrear este sentimento, evitando
encarar o sofrimento alheio?
Porque
o egoísmo e o orgulho endurecem o nosso coração, gerando a indiferença, o
comodismo, o medo de sermos importunados em nossa tranquilidade ou lesados nos
bens materiais.
"O
sentimento mais apropriado a fazer que progridais, domando em vós o egoísmo e o
orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor ao
próximo é a piedade."
"Temei
conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis."
4 - Por que a piedade pode ser considerada como o
sentimento mais apropriado a fazer com que progridamos?
Porque nos ensina a brotar dentro de nós o amor
incondicional e a aprendermos a praticar o ato da caridade
“A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos;
é a irmã da caridade, que vos conduz a Deus. Ah! deixai que o vosso coração se
enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos
semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e,
quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a
resignação, que encanto não experimentais!”
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