terça-feira, 6 de outubro de 2015

Conclusão do Capítulo XVI – Itens de 5 a 6
Parábola do mau rico
Parábola dos talentos

O progresso espiritual é tarefa individual e intransferível. O sofrimento daquele que, na Terra, se afastou das leis divinas e retardou, assim, sua caminhada evolutiva, deve pode ser abrandado por ele próprio, pelo retorno ao Pai, através da prática do bem.

1 - Como explicar que duas criaturas, filhas do mesmo Deus de amor, possam experimentar situações tão opostas?
Deus, em sua justiça, trata cada um conforme sua ações e concede a todos oportunidades de progresso: o rico recebeu a prova da fortuna para desenvolver a solidariedade; o mendigo recebeu a prova da miséria para recobrar a humildade e a resignação.
O sofrimento de hoje nos aponta as faltas do passado e constitui oportunidade de alegrias futuras.

2 - Que devemos entender pela palavra "inferno" usada por Jesus nesta passagem?
O sofrimento que acomete o espírito, quando este, percebendo o mal que praticou, debate-se no remorso e padece terríveis aflições pela impossibilidade de aproximar-se de Deus.
"Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio."

3 - Por que, na parábola contada por Jesus, Abraão não atendeu ao pedido do rico, para que Lázaro desse testemunho do seu sofrimento a seus irmãos?
Porque sabia que a incredulidade dos homens não é vencida nem por manifestações nem por revelações de qualquer natureza, mas pela reflexão sincera acerca das leis divinas, embora elas estejam em nossa consciência.
O esclarecimento íntimo é tarefa reservada a cada um. Os meios que auxiliam o esclarecimento estão sempre ao nosso alcance: o Evangelho de Jesus, a prece, os exemplos edificantes de nossos irmãos. Basta que os busquemos para recobrarmos a consciência das leis divinas.


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