Conclusão do Capítulo XVI – Itens de 5 a 6
Parábola do mau rico
Parábola dos talentos
Parábola do mau rico
Parábola dos talentos
O progresso
espiritual é tarefa individual e intransferível. O sofrimento daquele que, na
Terra, se afastou das leis divinas e retardou, assim, sua caminhada evolutiva,
deve pode ser abrandado por ele próprio, pelo retorno ao Pai, através da
prática do bem.
1 - Como
explicar que duas criaturas, filhas do mesmo Deus de amor, possam experimentar
situações tão opostas?
Deus, em sua justiça, trata cada um conforme sua ações
e concede a todos oportunidades de progresso: o rico recebeu a prova da fortuna
para desenvolver a solidariedade; o mendigo recebeu a prova da miséria para
recobrar a humildade e a resignação.
O sofrimento de hoje nos aponta as faltas do passado e
constitui oportunidade de alegrias futuras.
2 - Que
devemos entender pela palavra "inferno" usada por Jesus nesta
passagem?
O sofrimento que acomete o espírito, quando este,
percebendo o mal que praticou, debate-se no remorso e padece terríveis aflições
pela impossibilidade de aproximar-se de Deus.
"Quando se achava nos tormentos, levantou os
olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio."
3 - Por que,
na parábola contada por Jesus, Abraão não atendeu ao pedido do rico, para que
Lázaro desse testemunho do seu sofrimento a seus irmãos?
Porque sabia que a incredulidade dos homens não é
vencida nem por manifestações nem por revelações de qualquer natureza, mas pela
reflexão sincera acerca das leis divinas, embora elas estejam em nossa
consciência.
O esclarecimento íntimo é tarefa reservada a cada um.
Os meios que auxiliam o esclarecimento estão sempre ao nosso alcance: o
Evangelho de Jesus, a prece, os exemplos edificantes de nossos irmãos. Basta
que os busquemos para recobrarmos a consciência das leis divinas.
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