Conclusão
do Capítulo
XVI – Item 7
Utilidade
providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria
Riqueza
e miséria não são prêmio nem castigo de Deus: são situações transitórias que o
homem experimenta, no processo de evolução espiritual. Longe de ser um mal, a
riqueza é fator de progresso material do planeta e de bem estar da humanidade.
1 - É a
riqueza instrumento de perdição para o homem?
A riqueza, em si mesma, não constitui obstáculo à
"salvação" do homem, pois, sendo Deus infinitamente justo e
misericordioso, não colocaria em suas mãos algo que somente o arruinasse.
"Se a riqueza somente males houvesse de produzir,
Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir bem."
2 -
Sendo o oposto da riqueza, pode concluir-se que a miséria é prova fácil que
conduz à "salvação"?
Não. Também a miséria é prova difícil, porque dá
ensejo à inveja e à revolta, dificultando a prática da caridade que conduz o
homem a Deus. Mas a riqueza é, sem dúvida, prova mais dura.
"... pela tentações que gera e pela fascinação
que exerce, a riqueza constitui uma prova muito mais arriscada, mais perigosa
do que a miséria." A miséria não garante o céu interior. O miserável
revoltado tem o mesmo destino do rico avarento.
3 -
Qual a função da riqueza em nosso planeta?
Oferecer ao homem os recursos necessários ao progresso
material e à satisfação das necessidades de seus habitantes.
"O homem tem por missão trabalhar pela melhoria
material do planeta: desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda
a população que a sua extensão comporta;" e alimentar essa população que
cresce incessantemente.
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