terça-feira, 6 de outubro de 2015

Conclusão do Capítulo XVI – Item 7

Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria

Riqueza e miséria não são prêmio nem castigo de Deus: são situações transitórias que o homem experimenta, no processo de evolução espiritual. Longe de ser um mal, a riqueza é fator de progresso material do planeta e de bem estar da humanidade.

1 - É a riqueza instrumento de perdição para o homem?
A riqueza, em si mesma, não constitui obstáculo à "salvação" do homem, pois, sendo Deus infinitamente justo e misericordioso, não colocaria em suas mãos algo que somente o arruinasse.
"Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir bem."

2 - Sendo o oposto da riqueza, pode concluir-se que a miséria é prova fácil que conduz à "salvação"?
Não. Também a miséria é prova difícil, porque dá ensejo à inveja e à revolta, dificultando a prática da caridade que conduz o homem a Deus. Mas a riqueza é, sem dúvida, prova mais dura.
"... pela tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito mais arriscada, mais perigosa do que a miséria." A miséria não garante o céu interior. O miserável revoltado tem o mesmo destino do rico avarento.

3 - Qual a função da riqueza em nosso planeta?
Oferecer ao homem os recursos necessários ao progresso material e à satisfação das necessidades de seus habitantes.

"O homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta: desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta;" e alimentar essa população que cresce incessantemente.

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