Conclusão do
Estudo do Cap. X - Itens 19 a 21
É permitido repreender, notar as imperfeições e
divulgar o mal de outrem?
Antes de
repreender alguém, verifiquemos se não praticamos o ato censurado: a autoridade
de censura está no exemplo do bem que dá aquele que censura. Enquanto a censura
bem intencionada esclarece e orienta, o bom exemplo convence.
1 - Mesmo
imbuídos de boa intenção e moderação, que outro fator devemos levar em conta ao
censurar o procedimento do próximo?
Devemos primeiramente, verificar se não adotamos o
mesmo procedimento que reprovamos no próximo. Senão, onde encontramos a força
moral necessária para repreendê-lo?
Devemos tomar para nós os conselhos que dermos aos
outros. Em termos de bons procedimentos, ninguém pode exigir de outrem, aquilo
que não pratica.
2 - Que
proveito devemos tirar para nós das imperfeições alheias?
Elas nos alertam para o dever de nos auto avaliar, a
fim de verificar o que temos a corrigir, antes de censurar os outros, sobretudo
porque cada um tem o direito de agir como melhor lhe apraz.
"Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos
limpos, mas não está em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como
nós." (Emmanuel e André Luiz / livro: Estude e Viva. nº 22).
3 - Que outra
maneira (indireta) existe de repreender o erro do próximo, sem alardear?
Podemos demonstrar, também, a nossa reprovação ante as
imperfeições do próximo, e alertá-lo para isso, através do bom exemplo que
possamos dar com o nosso proceder.
Enquanto a censura - bem intencionada - consegue
esclarecer e orientar, o bom exemplo convence.
4 – Existem
casos em que devemos divulgar o mal realizado pelo outro?
“Se as
imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca
em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender
de preferência ao interesse do maior número.”
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