CONVITE AO AMOR
“Um novo mandamento vos
dou: que vos amei uns aos outros.”
(João: capítulo 13º,
versículo 34.)
“O amor é o estágio mais
elevado do sentimento.”
O homem somente atinge a
plenitude quando ama. Enquanto anseia e busca ser amado, foge à
responsabilidade de amar e padece infância emocional.
No contexto social da
atualidade hodierna, todavia, a expressão amor sofre a desvalorização do seu
significado para experimentar a decomposição do tormento sexual, que não passa
de instinto em desgoverno.
Sem dúvida, o sexo amparado
pelo amor caracteriza a superioridade do ser, facultando-lhe harmonia íntima e
perfeito intercâmbio de vibrações e hormônios a benefício da existência.
Sexo sem amor, porém,
representa regressão da inteligência às formas primeiras do desejo infrene, com
o comprometimento das aspirações elevadas em detrimento de si mesmo e dos
outros.
Por essa razão, vige em
todos os departamentos do Cosmo a mensagem do amor.
Na perfeita identificação
das almas o amor produz a bênção da felicidade em regime de paz.
Nem sempre, porém, se
encontrará no ser amado a recíproca. Importa o que é essencial, amar, sem solicitação.
De todos os construtores do
pensamento universal, o amor recebeu a contribuição valiosa de urgência. Isto,
porque Deus, Nosso Pai, é a mais alta manifestação do amor.
E Jesus, padronizando as
necessidades humanas quanto as solucionando, sintetizou-as no amor, como única
diretriz segura por meio da qual se pode lograr a meta que todos perseguimos
nas sucessivas existências.
* * *
Se, todavia, sentes aridez
íntima e sombras carregadas de desencantos obnubilam as tuas aspirações, inicia
o exercício do amor, entre os que sofrem, através da gentileza, passando do
estágio da amizade. Descobrirás, depois, a realidade do amor em blandícia de
tranquilidade no país do teu espírito.
Se por acaso o céu dos teus
sorrisos está com as estrelas da alegria apagadas, ama, assim mesmo, e
clarificarás outros corações que jazem em noites mais sombrias, percebendo que
todo aquele que irradia luz e calor, aquece-se e ilumina-se, permanecendo feliz
em qualquer circunstância.
Haja, pois, o que haja,
ama. Em plena cruz, não obstante o desprezo e a traição, o azorrague e a dor
total, Jesus prosseguiu amando e até hoje, fiel ao postulado que elaborou como
base do Seu ministério, continua amando-nos sem cansaço.
Joanna de Ângelis
Psicografado por Divaldo
Pereira Franco
Livro: “Convites da Vida”
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