Fatalidade e Livre Arbítrio
Antes do regresso à
experiência no Plano Físico, nossa alma, em prece, roga ao Senhor a concessão
da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a
reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos
o retorno ao circulo
de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas…
Suplicamos a
presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura
santificante do amor…
Pedimos seja levado
de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando
exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor…
E com a intercessão
de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas
promessas, obtemos a benção da volta.
Somos herdeiros do
nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.
O egoísmo e a
vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o
trabalho, quais se fossem duros algozes, quando somente com o auxilio deles
conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos
endereçados.
É, por isso que a
fatalidade e o livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada
planetária. Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em
variados momentos de nossa vida.
Aceitemos os
problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios
desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos
cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque,
conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos
oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.
Emmanuel
Médium: Francisco
Cândido Xavier
Distribuição
gratuita
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