Equipagem Mediúnica
Questões de estudo com as respostas
1 - O Assistente Áulus começa a apresentação da equipe mediúnica pelo dirigente das atividades, Raul Silva,
enfatizando-lhe as qualidades positivas.
a) Qual a importância da figura do dirigente para o grupo mediúnico?
b) Qual a influência
que as características do dirigente (positivas ou negativas) imprimirá, tanto
ao grupo, quanto às atividades do Centro Espírita?
2 - O que seria um
"médium de grande docilidade", como no caso de Eugênia?
3 - Qual a vantagem
do médium conservar-se consciente em uma atividade mediúnica, especialmente a
psicofonia?
4 - Áulus se refere ao médium Antonio Castro como necessitado de
"maiores estudos".
a) Qual a importância do estudo para o médium?
b) O que nós
poderíamos considerar como sendo essencial para um médium estudar?
5 - Comente se
seguintes afirmações:
a) "Numa viagem de cem léguas podem ocorrer
muitas surpresas no derradeiro quilômetro do
caminho."
b) "Ainda não chegamos à vitória suprema sobre nós mesmos. Achamo-nos na condição do solo terrestre, que não prescinde do arado
protetor ou da enxada prestimosa, a fim de produzir. Sem os instrumentos do
trabalho e da luta, aperfeiçoando-nos as
possibilidades, estaríamos permanentemente ameaçados pela erva
daninha que mais se alastra e se afirma, tanto quanto melhor é a qualidade do
trato da terra em abandono."
c) "Nossas
realizações espirituais do presente são pequeninas réstias
de claridade sobre as pirâmides de sombra do nosso passado. É imprescindível
muita cautela com a sementeira do bem para que a ventania do mal não as arrase. É por isso que a tarefa mediúnica, examinada como instrumentação para a obra das Inteligências superiores, não é tão fácil de ser conduzida a bom termo, de vez que, contra o canal
ainda frágil que se oferece à passagem da luz, acometem as ondas pesadas de
treva da ignorância, a se agitarem, compactas, ao nosso derredor."
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
- Estudando a Mediunidade - Martins Peralva-
Ed. FEB
Capítulos 6 - Irmão Raul Silva e 7 - Médiuns
Um excelente estudo
para todos!!
Equipe Nosso Lar -
CVDEE
Conclusão:
Centro Virtual de
Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
www.cvdee.org.br
Sala Virtual de
Estudos Nosso Lar
Estudo das obras de
André Luiz
Livro em estudo: Nos
domínios da mediunidade
Tema: Capítulo III -
Equipagem Mediúnica
Conclusão
Questões para estudo e diálogo virtual
1 - O Assistente Áulus começa a apresentação da equipe mediúnica pelo dirigente das atividades, Raul Silva,
enfatizando-lhe as qualidades positivas.
a) Qual a importância da figura do dirgirente para o grupo mediúnico?
O dirigente é o
elemento de equilíbrio e da harmonia de um grupo.
Como é o dirigente
humano do grupo, precisa, nas palavras de Hermínio C. Miranda "estar
consciente dessa responsabilidade e usar sua autoridade com muito tato, sem
abandonar a firmeza". O dirigente
terá que dispor de certa dose de autoridade, exercida por um consenso geral,
para disciplinação e harmonização do grupo, jamais se esquecendo de que liderar é coordenar esforços e não impor condições e de que, em um grupo
espírita, todos são de igual importância.
b) Qual a influência
que as características do dirigente (positivas ou negativas) imprimirá, tanto
ao grupo, quanto às atividades do Centro Espírita?
O dirigente é o ponto de equilíbrio do grupo ,
responsável pela conduta, pela harmonia, pela seriedade e pela sua
disciplina e, assim, quanto mais
elevadas forem suas qualidades morais, intelectuais e espirituais, maior a
eficácia com que consegue captar e inserir as instruções do Plano Superior no desenvolvimento dos trabalhos.
2 - O que seria um
"médium de grande docilidade", como no caso de Eugênia?
Corresponderia a um
médium disciplinado, consciente de suas responsabilidades medianímicas,
evitando qualquer interferência pessoal , aliando a isso a vivência evangélica
que lhe dá a distinção moral.
3 - Qual a vantagem
do médium conservar-se consciente em uma atividade mediúnica, especialmente a
psicofonia?
O espírito encarnado
e lúcido(consciente) pode , facilmente, se libertar(emancipar) das amarras
físicas (sem as romper) e intercambiar com outros espíritos; tal fato é melhor
vivenciado por aqueles que têm a educação da mediunidade e
em valores morais mais elevados. Lembrando-se que em toda educação da mediunidade com elevação, o espírito guia
do encarnado patrocina e controla o processo disciplinante, desde que
este(médium) se lhe faça dócil às instruções, sem abdicação do seu livre-arbítrio e da razão; bem como o médium
consciente coloca-se em um comportamento compatível com a realidade vivenciada
, vigiando e acompanhando todo o processo de intercâmbio, a fim de propiciar uma perfeita identificação na atividade que mantém.
4 - Áulus se refere ao médium Antonio Castro como necessitado de
"maiores estudos".
a) Qual a importância do estudo para o médium?
O estudo é
fundamental para o médium. Segundo Martins Peralva, em "Estudando a
Mediunidade", "ser médium é investir a criatura de sagrada
responsabilidade perante Deus e a própria consciência, uma vez que é ser
intérprete do pensamentos das esferas espirituais, medianeiro entre o Céu e a
Terra". Daí se conclue que quanto
maior o seu conhecimento, tanto maior também será a qualidade do trabalho
mediúnico, pois se tornará um instrumento mais capacitado a ser utilizado pelos
espíritos superiores, assim como entre os encarnados os elementos mais
capacitados são sempre os escolhidos para os trabalhos que requerem maior
especialização e confiança.
b) O que nós
poderíamos considerar como sendo essencial para um médium estudar?
Transcrevendo Vianna
de Carvalho em spicografia de Divaldo P. Franco, no livro Médiuns e
Mediunidades:
"(...)
Para um correto
estudo das mediunidades e dos médiuns não se pode deixar em
plano secundário a doutrina espírita, que é a luz capaz de penetrar-lhes os
escaninhos mais esconsos, liberando-os dos mitos e atualizando-os de
conformidade com as leis naturais que regem a vida. Particularmente, O Livro
dos Médiuns, que é o compêndio insuperável para o entendimento da grave percepçãop mediúnica e de como se devem comportar aqueles que lhe são portadores.
(...)"
Assim,
essencialmente se deve estudar (referindo-se para todo espírita) as obras
básicas da codificação: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo
o Espiritismo, A Gênese e O Céu e o Inferno. e ao médium especificadamente deve
ele estudar e reestudar sempre O Livro dos Médiuns. Esses são essenciais.
Todas as demais
obras subsidiárias devem ser estudadas tb, mas lembrando-se que elas não estão acima da doutrina espírita,
que vez que a DE "paira acima de quaisquer conceitos de
revisionismo e de superação científica" .
5 - Comente se seguintes
afirmações:
a) "Numa viagem de cem léguas podem ocorrer
muitas surpresas no derradeiro quilômetro do
caminho."
Todos nós somos
alunos do educandário da vida e portanto todos nós somos sujeitos, somos
sucestíveis de quedas, de erros, de equívocos, de influenciações negativas. Daí o lembrar e relembrar sempre a assertiva do
Mestre: _ Orai e Vigiai.
Paulo, em
Filipenses, 4:8 também já alertava: "... Se alguma virtude há e se algum
louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." , portanto,
trabalhemos vigiando nossos pensamentos e nossos atos.
b) "Ainda não chegamos à vitória suprema sobre nós mesmos. Achamo-nos na condição do solo terrestre, que não prescinde do arado
protetor ou da enxada prestimosa, a fim de produzir. Sem os instrumentos do
trabalho e da luta, aperfeiçoando-nos as
possibilidades, estaríamos permanentemente ameaçados pela erva
daninha que mais se alastra e se afirma, tanto quanto melhor é a qualidade do
trato da terra em abandono."
"A cada um
segundo suas obras". Necessário sim que busquemos o conhecimento, o
estudo, que estejamos sempre em busca do auto-aprimoramento; mas sem a ação todo o esforço se torna estanque,
se torna parado; eis que se sabemos e não fazemos aquilo que
já conseguimos compreender e assimilar , de nada nos adiantará pois que seremos
agentes da inutilidade, ao invés de obreiros do bem, da evolução, do crescimento.
Assim, devemos estar
em constante busca do estudo e do auto aprimoramento, mas aliado a eles o
exercício do aprendizado de forma prática e vivenciada.
c) "Nossas
realizações espirituais do presente são pequeninas réstias
de claridade sobre as pirâmides de sombra do nosso passado. É imprescindível
muita cautela com a sementeira do bem para que a ventania do mal não as arrase. É por isso que a tarefa mediúnica, examinada como instrumentação para a obra das Inteligências superiores, não é tão fácil de ser conduzida a bom termo, de vez que, contra o canal
ainda frágil que se oferece à passagem da luz, acometem as ondas pesadas de
treva da ignorância, a se agitarem, compactas, ao nosso derredor."
Estamos ainda no
começo de nosso processo evolutivo; onde uma reencarnação não traz com ela, por mais que caminhemos buscando e exercendo o bem,
todos os reajustes que necessitamos realizar.
Transitamos pois
entre o mundo de expiação e o de regeneração, e com isto somos
convidados incessantemente pela vida : estimulando-nos à ascensão ou estimulando-nos a estagnação e inércia.
Assim, entre aqueles
que vêm com a tarefa medianímica apresentada para orientar-lhes e ajudar-lhes a
caminhar e a se reajustar - muitos ainda
dormem ou - se já conscientes - se
deixam aceitar pelos convites do ciúmes, da soberba, do orgulho, do egoísmo, da
materialidade, da leviandade, das imperfeições morais.
Estes pululam por
toda parte, indicando o estágio inferior no qual ainda transitam.
Poucos exercem a mediunidade com elevação. engrandecendo-se e engrandecendo a nobre tarefa; poucos têm a
necessária abnegação que leva o ser a se doar à serviço da humanidade.
Poucos têm a conduta
da mediunidade com Jesus.
Transcrevendo Vianna
de Carvalho em psicografia de Divaldo P. Franco, em Mediuns e Mediunidade:
"Todo aquele
que consegue exercer a mediunidade com elevação. engrandecendo-se
e alçando-a aos nobres cimos da vida, no cumprimento da gloriosa missão de ser instrumento do Divino Pensamento, alcança, na Terra, a excelência do mediunato.
Dever de grande
abrangência, a sua desincumbência revela-se difícil pelos impositivos de que se
reveste, pelos sacrifícios que impõe e pelas
dificuldades a superar.
Poucos discípulos da
verdade se hão entregado com a necessária abnegação, graças à qual, ao largo do tempo, o homem se doa em espírito de serviço à humanidade, com tal renúncia de si mesmo, que ultrapassa a sua
condição para lograr o apostolado mediúnico, o mediunato.
(...)
Nesse caminho
atulhado de pedrouços, os desafios se sucedem, ameaçadores, ao mesmo
tempo ferindo e macerando os audaciosos transeuntes que põem os olhos nas metas à frente e buscam alcançá-las. Não se trata de um empreendimento fácil ou de curto prazo, antes, de
uma realização prolongada, na qual são enfrentados os
perigos que procedem da inferioridade, que teima em permanecer, dominadora.
Definido o rumo e
aceito o compromisso, torna-se mais factível a vítória, ganhando-se, dia a dia,
o espaço que medeia entre a aspiração e o objetivo.
(...)"
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