quinta-feira, 6 de março de 2014

Introdução

A natureza deste livro pede, forçosamente, uma explicação Inicial.
As considerações nele expostas, com a possível simplicidade, giram em torno do magnífico livro «Nos Domínios da Mediunidade”, ditado por André Luís ao médium Francisco Cândido Xavier.
Baseia-se, portanto, nas observações desse Espírito quando, sob a esclarecida orientação do Assistente Áulus, e na companhia de Hilário, visitou diversos núcleos espíritas consagrados ao serviço mediúnico.
Outros livros, mediúnicos e de autores encarnados, forneceram-nos, como se verá, elementos para a sua organização, com prevalência, contudo, dos informes espirituais.
Os trechos colocados entre aspas e onde não houver referência aos autores, compreender-se-á, sem dúvida, que foram colhidos em outras fontes.
Quanto à ideia da sua publicação, decorreu do seguinte: ao ser editado «Nos Domínios da Mediunidade», sentimos que o que se precisava saber sobre mediunismo — na atualidade, considerando a progressividade da Revelação — para aplicação nos milhares de núcleos que funcionam pelo Brasil inteiro, em nome da Fraternidade Cristã, ali se achava contido, através do relato de André Luís e das primorosas elucidações de Áulus.
Iniciamos então, no Centro Espírita «Célia Xavier”, de Belo Horizonte, o estudo sistemático do livro, capítulo a capítulo, utilizando gráficos no quadro negro.
Cada assunto era representado, na medida do possível, por diagramas com as respectivas «chaves”, cabendo-nos explicar que tais «chaves”, ao fazermos a transformação dos gráficos em capítulos para o livro, foram, em sua grande maioria, substituídas por expressões alfabéticas.
Assim procedemos levando em conta que as “chaves» dificultam, consideravelmente, o trabalho da linotipo.
Dessa maneira, as exposições feitas oralmente no “Célia Xavier”, todas as quintas-feiras, aparecem no livro em forma de exposições escritas.
Os gráficos elucidativos de alguns capítulos são de autoria do desenhista Radicchi, nosso companheiro de Doutrina.
Nosso principal desejo, realizando esta tarefa, é de que possa o estudo ora feito ser útil a núcleos que se dedicam a atividades mediúnicas, com a esperança de que, em nosso movimento, o intercâmbio com os desencarnados expresse, acima de tudo, amor, devotamento, sinceridade, respeito e desinteresse, a fim de que “mediunidades e médiuns se coloquem, realmente, a serviço da sublimação espiritual”.
A nossa alegria consistirá nisso.


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