Conclusão do Capítulo XII – Item 10
O ódio
O ódio é fruto
da condição inferior em que ainda se encontra o homem. Odiar é ferir a si
próprio; é um mal que atinge diretamente quem odeia. Devemos vencê-lo dentro de
nós, para desfrutarmos a verdadeira felicidade, cujo caminho é o exemplo de
Jesus, contido no seu Evangelho.
1 - De onde
provém o ódio?
Da condição inferior em que ainda se encontra o homem,
cujo orgulho fala muito alto, impedindo-o de ver, naquele que lhe inspira ódio,
alguém que necessita do seu perdão, compreensão e cooperação.
"O ódio é o gérmen do amor que foi sufocado e
desvirtuado por um coração sem Evangelho."
"Só a evangelização do homem espiritual poderá
conduzir as criaturas a um plano superior de compreensão..." (Emmanuel - O
Consolador - questão 339).
2 - Quem é a
principal vítima do ódio?
É aquele que alimenta este sentimento, visto que o
caminho para se conquistar a felicidade passa, obrigatoriamente, pelo próximo,
a quem devemos amar incondicionalmente, e não odiar.
"Amai-vos uns aos outros e serei felizes."
3 - O que
ocorre aos que violam a lei de amor?
Sofrerão a corrigenda necessária, através de duras
provas restauradoras, porquanto nossa própria consciência nos cobra, nesta ou
noutra vida, todos os que violam a lei de amor, uma vez que esta deve presidir
todo o nosso relacionamento com o próximo.
A harmonia que preside as leis de Deus impõe que a
violação de uma delas determine a observância e o cumprimento de outra, que
leve à reparação da falta cometida. É assim que somos impulsionados ao
progresso.
4 – Disserte
sobre a máxima: “o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele”.
Para se estar junto do Criador é preciso estar e ser
puro de coração, ser humilde,... e, quando o espírito não consegue e não deseja
esquecer as agruras sofridas através do perdão, acaba não percebendo a
verdadeira máxima divina: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a
ti mesmo.
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