sábado, 6 de junho de 2015

Conclusão do Capítulo XII - Itens 5 e 6
Os inimigos desencarnados

O ódio transpõe o túmulo. O inimigo desencarnado, portanto, é alguém que ofendemos em vidas passadas e hoje nos alcança para o necessário reajuste. No preceito de Jesus "Amai os vossos inimigos", encontramos o caminho para a reconciliação com o adversário.

Questões para estudo

1 - Como devemos agir para evitar que malquerenças e inimizades perdurem depois da morte?

Observando o preceito de Jesus, de amar os nossos inimigos, procedendo para com eles com a mesma retidão que gostaríamos fosse usada conosco.

"Não há coração tão perverso que (...) não se mostre sensível ao bom proceder."

Mediante o bom procedimento pode-se fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua desencarnação.

2 - Que consequências nos traz alimentar o ódio contra outra pessoa?

O ódio que nutrimos pelo inimigo provoca neste um sentimento de igual intensidade contra nós, constituindo-se em instrumento de que Deus se utiliza  para esclarecer aquele que não perdoou.

Devemos nos reconciliar o mais cedo possível com o nosso adversário, para que as discórdias não se perpetuem em existências futuras.

3 - Como libertar-se da ação nociva dos inimigos desencarnados?

Pela reforma íntima, à luz do Evangelho de Jesus, e através da prática do perdão e da caridade, em sua mais ampla acepção.

O Evangelho é abençoada escola de regeneração para todas as nossas faltas.

Essas atitudes, além de impedi-los de praticar o mal contra nós, os reconduzem ao caminho do bem.

4 - Cite motivos pelos quais tem o espírita o dever de ser para ser indulgente com os seus inimigos.
Cite motivos pelos quais tem o espírita o dever de ser para ser indulgente com os seus inimigos.

“a maldade não é um estado permanente dos homens, ela decorre de uma imperfeição temporária. [...] a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra.

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