NO ESTUDO DA AFLIÇÃO
Emmanuel
Em toda a parte, vemos a aflição que se arroja ao
crime;
que se confia à revolta;
que se rende ao desânimo;
que se desfaz em desespero;
que se transubstancia em ofensas aos semelhantes;
que alardeia intimidade com Jesus, ferindo os homens,
nossos irmãos;
que, a pretexto de exercer a justiça, mobiliza
tribunais e prisões;
que clama sem piedade contra a miséria dos outros;
que chora sem proveito;
que se demora nas apreciações infelizes;
que se mantém nas trevas, azorragando os que buscam a
luz;
que se irrita;
que maltrata;
que vergasta e maldiz...
Entretanto, os bem aventurados do Evangelho são os
aflitos que não provocam novas aflições.
São aqueles que aceitam a dor e nela acatam os Divinos
Desígnios
Recebamos no espinho que nos lacera ou no flagelo que
nos humilha, a lição que a Providência nos envia e teremos chegado à Celeste
Compreensão, para guardar, em espírito e verdade, o tesouro do Amor que o
Divino Mestre nos legou.
Do livro Reconforto
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