quarta-feira, 29 de abril de 2015

Conclusão do Capítulo 2 - Comentários do Instrutor do livro Ação e reação
                                                                                                                   
1 - Comente a seguinte frase: "Nossos atos tecem asas de libertação ou algemas de cativeiro, para a nossa                                                    vitória ou nossa perda."
O instrutor Druso dissertava sobre a situação espiritual que nos aguarda após a saída do corpo físico. Explicava que muitos supõem que a morte seja o término de seus problemas, enquanto outros pensam que ela significa o início do gozo de privilégios a que se credenciaram mediante a prática dos atos formais adotados nos templos religiosos. No entanto, prossegue o Instrutor em sua palestra, ao nos desligarmos do corpo físico, permanecemos ligados às nossas obras.  A frase ora comentada visa a demonstrar, figuradamente, as consequências da lei de causa e efeito, a que se referia. Assim, explica, os nossos atos são o instrumento através dos quais construiremos as asas que nos alçarão à vitória, à liberdade que desfrutaremos na nova forma de vida ou que nos levarão às algemas do cativeiro, à nossa perda. Para que as asas que estamos construindo sejam as da libertação, havemos de aproveitar o nosso tempo com pensamentos e sentimentos que nos elevem, observando sempre o mandamento maior ensinado por Jesus: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, pois no amor pode se resumir toda a Lei.

2 - Qual a justificativa de Druso para não lembrarmos das experiências anteriores?
 No Livro dos Espíritos, os Espíritos esclarecem que "à medida que o corpo se torna menos material, com mais exatidão o homem se lembra do seu passado. Esta lembrança, o que habitam os mundos de ordem superior a têm mais nítida" (questão 397). Assim, o esquecimento do passado não é uniforme a todos os espíritos que povoam o Universo, obedecendo a uma graduação, que é variável, conforme a constituição material do corpo físico ser mais ou menos densa. O mesmo se dá na ocasião da desencarnação. Nem todos recuperam a memória das experiências anteriores da mesma forma. Como explica Druso ao habitante daquela Instituição que o abordou, indagando a respeito do assunto, os espíritos que, na vida física, se portam com exatidão e, ao desencarnarem, reatam os laços nobres e dignos que o aguardam no mundo espiritual, readquirem sem grandes dificuldades a memória das experiências anteriores, pois não mais se encontram embaçados pelo corpo físico.
Para os que, ao contrário, mantêm suas consciências ligadas a culpas cultivadas durante a existência física, a desencarnação não representa a libertação em relação ao mundo físico. Nesses casos, a restauração das faculdades mnemônicas é mais demorada e pode até não se realizar durante aquela passagem pelo mundo espiritual.                                                                            
O espírito a que se dirigia, em que pese estar, naquele momento, dedicando-se ao estudo e a aspirações sublimes, ainda se encontrava, em pensamento, ligado às questões terrenas das quais não conseguiu se desvencilhar. Não conseguira se desligar do lar, da família, dos compromissos não solucionados satisfatoriamente. Sua mente, em consequência, continuava presa ao mundo físico, o que lhe impossibilitava a retomada da memória do passado. Como ensinou Jesus, "o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus".

3 - Comente a afirmativa: "Sob a hipnose nossa memória pode regredir e recuperar-se por momentos. Isso, porém, é um fenômeno de compulsão... E em tudo convém satisfazer à sabedoria da Natureza. Libertemos o espelho da mente que jaz sob a lama do arrependimento, do remorso e da culpa, e esse espelho divino refletirá o Sol com todo o esplendor de sua pureza."
 Segundo o instrutor Druso, através do método hipnótico, a nossa faculdade mnemônica pode ser momentaneamente retomada, o que, aliás, é hoje muito utilizado em tratamentos psicoterapêuticos. Isso, contudo, é um fenômeno temporário, que produz efeito apenas por alguns instantes. Com certeza, é importante em determinados casos clínicos e por isso a sabedoria divina o permite. Mas não é a maneira estabelecida pela Natureza para a recuperação da memória. Para que esta se dê conforme as Leis Divinas, de modo natural e permanente, é preciso que nos libertemos dos sentimentos menos nobres que jazem em nossas mentes e que se manifestam em forma de arrependimento, remorso e culpa. Quando conseguirmos, o reino de Deus que está dentro de nós fará a nossa luz brilhar como um Sol, com todo o seu esplendor.

4 - Exponha, com suas palavras, que lições podemos tirar desse capítulo e como colocá-las de forma segura em prática.
 A vida do espírito imortal rumo à perfeição e, com ela, ao que Jesus denominou "reino dos céus", que é a felicidade definitiva, é uma só. Cada passagem pelo mundo físico ou pelo mundo espiritual é uma continuação da anterior, com suas causas e consequências. A lei de ação e reação, tema central do livro que estamos estudando, é uma das leis cósmicas que regem o Universo, tanto no que diz respeito às coisas materiais como às questões espirituais. Somos os construtores do nosso destino. Somos resultados de nossos atos e pensamentos. Porém, a misericórdia divina é inesgotável e sempre nos dá a oportunidade da reparação e da retomada do nosso progresso espiritual, através da reencarnação. Daí a importância do "Vigiai e Orai", ensinado por Jesus, para que não tenhamos surpresas desagradáveis mais tarde, como foi dito durante o estudo.

Os meios de nos ajudar no caminho do equilíbrio, da harmonia e do progresso com Jesus é nada mais nada menos do que seguir o que Ele nos deixou no seu Evangelho e que é citado pelo Instrutor Druso: esforçando-nos pela nossa renovação espiritual através de ideias renovadoras e edificantes, cultivando o perdão, a oração, a prática da caridade e a fé em Deus.

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