sábado, 25 de abril de 2015

NA LUZ DA INDULGÊNCIA

Emmanuel
“E se ao que quiser pleitear contigo tirar-te o vestido, larga-lhe também a capa.” JESUS MATEUS,5: 40.

Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará da Indulgência convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.” - Cap.10, 17.

Anseias pela vitória do bem, contudo, acende a luz da indulgência para fazê-lo com segurança.
Todos nós, espíritos imperfeitos, ainda arraigados à evolução da Terra, reclamamos concurso e compaixão uns dos outros, mas nem sempre sabemos por nós mesmos, quando surgimos necessitados de semelhantes recursos.
Em muitas circunstâncias, estamos cegos da reflexão, surdos do entendimento, paralíticos da sensibilidade e anestesiados na memória sem perceber.
O irmão da luta de ontem mostra-se hoje em plena abastança material, delirando na ambição desenfreada.
Certo, aspiras a vê-lo recambiado ao próprio equilíbrio, a fim de que o dinheiro lhe sirva de instrumento à felicidade, no entanto, para isso, não comeces por censurar-lhe o procedimento.
Usa a indulgência e renova-lhe o modo, de pensar e de ser.
O amigo escalou a evidência pública, fazendo-se verdugo em nome da autoridade.
Queres garantir-lhe o reajuste para que o poder se lhe erija, em caminho de paz, entretanto, não te dês a isso, exibindo atitude condenatória.
Usa a indulgência clareando-lhe o raciocínio.
A jovem do teu convívio embriagou-se na ilusão, caindo em sucessivos abusos, a pretexto de mocidade.
Justo suspires por reintegrá-la no harmonioso desenvolvimento das próprias faculdades situando-a no rumo das experiências de natureza superior, todavia, por ajudá-la, não lhe reproves os sonhos.
Usa a indulgência e ampara-lhe a meninice.
O companheiro em provas amargas escorregou no desânimo e tombou em desespero.
Claro que anelas para ele o retorno à tranquilidade, no entanto, não te entregues às criticas que lhe agravariam a irritação.
Usa a indulgência e oferece-lhe apoio.
O Próprio Criador espera as criaturas, no transcurso do tempo tolerando-lhes as faltas e encorajando-lhes as esperanças, embora lhes corrija todos os erros, através de leis eficientes e claras Indiscutivelmente, ninguém constrói nada de bom, sem responsabilidade e disciplina, advertência e firmeza, mas é imperioso considerar que toda boa obra roga auxílio a fim de aperfeiçoar-se.
Pensa no bem e faze o bem, contudo, é preciso recordar que o bem exigido pela força da violência gera males inúmeros em torno e desaparece da área luminosa do bem para converter-se no mal maior.

Do livro "O Livro da Esperança"


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