quarta-feira, 29 de abril de 2015

Conclusão do Capítulo 5 - Almas enfermiças do livro Ação e reação
                                                                     
1) Apesar de alguns irmãos viverem em locais de profundas sombras fora dos muros da Mansão , não ficam em desamparo.  Como é feita a ajuda a esses irmãos?
A ajuda dos benfeitores aos espíritos que padecem nas regiões inferiores do mundo espiritual está sujeita ao seu estado  psíquico. A assistência deve ser prestada na forma compatível com a capacidade desses irmãos em aproveitá-la. O mundo espiritual benfeitor, contudo, nunca deixa de prestar-lhes algum tipo de socorro, como vemos nos exemplos de que dá notícia  o presente capítulo. Os espíritos que se encontravam naqueles locais de profundas sombras ainda manifestavam-se em desespero e grave desequilíbrio, com suas consciências nutridas por um permanente sentimento de revolta. Não podiam, no estado em que se encontravam, ser acolhidos pela Mansão Paz, pois, certamente, semeariam a perturbação do ambiente. Mas o auxílio divino não deixa de se fazer presente e, tão logo apresentem-se em condições de atenderem ao socorro, este é  prontamente prestado, na forma que lhes convém naquele momento. Cada um é ajudado de acordo com as suas necessidades. Como aconteceu com os internos na casa que visitavam.

2) Como podemos justificar esse trabalho que o irmão Orzil presta a ele mesmo nesse trabalho em serviço das sombras?
Orzil era um espírito em recuperação. Quando na vida física, comprometera-se em delitos, segundo esclareceu o assistente.
O trabalho valioso que prestava ao cuidar daquele local e dos irmãos ali internados era, após uma passagem na Mansão Paz que o ajudou a readquirir o equilíbrio, não só uma maneira de reeducá-lo, como também de prepará-lo para o faturo retorno à encarnação, atenuando as provações que através dela teria de se submeter. Ajudando, estava, também, sendo ajudado.

3) Qual seria o principal motivo que impede a esses irmãos rebeldes a conviver dentro da Mansão?
Os espíritos que se encontravam internos na casa ainda expressavam um estado de rebeldia e insensatez, manifestando inconformismo com a desencarnação. Suas consciências os condenavam pelos erros praticados em suas últimas passagens terrenas e com isso não se conformavam. Sem que se dispusessem à conformação,  não poderiam acolher com proveito o auxílio que lhes seria prestado pela Mansão, além de, encontrando-se em estado de grave desequilíbrio mental, trazerem prejuízo ao ambiente espiritual reinante no local. Os espíritos que lá se encontravam, como explicou o assistente Silas, não poderiam ser colocados em liberdade sem graves prejuízos para si mesmos. A internação naquela casa era o auxílio de que necessitavam, até conseguirem modificar suas tomadas mentais. 

4) Silas disse a Hilário que o problema desses irmãos era de ordem mental e que se modificassem as próprias ideias eles se modificar-se-iam. Como podemos justificar essa afirmativa?
Como disse o assistente Silas, " ... nossas criações mentais preponderam fatalmente em nossa vida. Libertam-nos quando se enraízam no bem que sintetiza as Leis Divinas, e encarceram-nos quando se firmando no mal, que por essa razão  ao visco sutil da culpa". O pensamento gera ondas de força que interpenetram o fluido universal, irradiando e assimilando energias com as quais se sintonizam. Como explicou, "...nossos pensamentos, ondas de energia sutil, de passagem pelos lugares e criaturas, situações e coisas que nos afetam a memória, agem e reagem sobre si mesmos, em circuito fechado, e trazem-nos, assim, de volta, as sensações desagradáveis, hauridas ao contato de nossas obras infelizes".  Conforme a natureza destas energias, situamos a nossa posição mental. Os espíritos em questão nutriam pensamentos de ódio, vingança e se sentiam condenados pela consciência, recebendo de volta essas energias negativas que deles emanavam, o que gerava a enfermidade que seus psiquismos apresentavam, levando-os àquele estado de perturbação e desequilíbrio.

5) Qual o caminho que aquelas almas doentias devem trilhar para que possam sair daquele estado doloroso que se encontram?
Cabia a eles próprio encontrar o caminho que lhes proporcionasse a saída daquele estado doloroso em que se encontravam. A única maneira que a lei divina lhes oferece é a modificação de seus tônus mentais. Para tanto, fazia-se necessário que se ligassem a pensamentos de natureza diversa daqueles que nutriam, voltando-os para a renovação no bem, orando e vigiando, trabalhando e servindo, aprendendo e amando.

6) Segundo Hilário, como nós, enquanto encarnados, devemos agir com os "mortos"?
De acordo com Hilário, devemos dedicar aos desencarnados " ... o beneficio concreto da oração e da piedade, da simpatia e do socorro, ... ", ou seja, envolvê-los sempre, através de nossas preces e de nossos pensamentos, em vibrações de paz, de amor, de harmonia e rogando a Jesus que, por seus emissários de luz, deem-lhes muita força para que possam prosseguir suas caminhadas, na nova forma de vida em que estagiam.


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