Conclusão do Capítulo XV - Item 2
Parábola do Bom Samaritano
Não são as práticas exteriores ou
os rótulos religiosos que
nos conduzem às situações melhores, mas os nossos atos de caridade para com o próximo, por
amor a Deus. A religião apenas esclarece.
1 - O que queria
dizer o doutor da lei, com a expressão "possuir a
vida eterna"?
Ele referia-se ao estado de bem-aventurança, que apenas os espíritos dos justos
conseguem alcançar.
Estamos na Terra para nos aperfeiçoar. Por isso, é fundamental que
conheçamos os caminhos que conduzem à perfeição.
2 - Por que, ao
contar a parábola, Jesus escolheu o samaritano, e não o sacerdote ou o
levita, para prestar auxílio ao necessitado?
A fim de deixar bem claro que praticar a caridade não é prerrogativa das
pessoas religiosas, mas procedimento comum às almas nobres e compassivas, ainda que, às nossas vistas,
pareçam distantes de Deus, por não possuírem religião.
"Jesus coloca o samaritano, considerado herético (homem sem
fé), mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo (observador da
doutrina), mas que não pratica a caridade."
Não são os rótulos religiosos que nos conduzem à salvação, mas os atos de
caridade para com o nosso próximo.
3 - Que lição de vida Jesus nos
oferece, com a parábola do Bom Samaritano?
Ele nos exorta a olhar em volta e a descobrir as feridas -
aparentes e secretas - de nossos irmãos; Ele nos estimula
a amenizar-lhes as dores, a consolar-lhes as aflições, enfim, a sermos
seus "bons samaritanos".
"Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo."
Façamos um exame de consciência e vejamos quantos "feridos"
deixamos desamparados na estrada da vida, por nosso egoísmo e indiferença.
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