terça-feira, 8 de setembro de 2015

Conclusão do Capítulo XV - Item 2
Parábola do Bom Samaritano

Não são as práticas exteriores ou os rótulos religiosos que nos conduzem às situações melhores, mas os nossos atos de caridade para com o próximo, por amor a Deus. A religião apenas esclarece.

1 - O que queria dizer o doutor da lei, com a expressão "possuir a vida eterna"?
Ele referia-se ao estado de bem-aventurança, que apenas os espíritos dos justos conseguem alcançar.
Estamos na Terra para nos aperfeiçoar. Por isso, é fundamental que conheçamos os caminhos que conduzem à perfeição.

2 - Por que, ao contar a parábola, Jesus escolheu o samaritano, e não o sacerdote ou o levita, para prestar auxílio ao necessitado?
A fim de deixar bem claro que praticar a caridade não é prerrogativa das pessoas religiosas, mas procedimento comum às almas nobres e compassivas, ainda que, às nossas vistas, pareçam distantes de Deus, por não possuírem religião.
"Jesus coloca o samaritano, considerado herético (homem sem fé), mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo (observador da doutrina), mas que não pratica a caridade."
Não são os rótulos religiosos que nos conduzem à salvação, mas os atos de caridade para com o nosso próximo.

3 - Que lição de vida Jesus nos oferece, com a parábola do Bom Samaritano?
Ele nos exorta a olhar em volta e a descobrir as feridas - aparentes e secretas - de nossos irmãos; Ele nos estimula a amenizar-lhes as dores, a consolar-lhes as aflições, enfim, a sermos seus "bons samaritanos".
"Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo."

Façamos um exame de consciência e vejamos quantos "feridos" deixamos desamparados na estrada da vida, por nosso egoísmo e indiferença.

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