terça-feira, 29 de setembro de 2015

Conclusão do Capítulo XVI - Itens 1 e 2
Salvação dos Ricos

A riqueza não é condenável em si mesma. O emprego que lhe damos é que a torna empecilho ou um poderoso auxílio para o nosso progresso espiritual.

1 - O que podemos entender com a frase de Jesus: "ninguém pode servir a dois senhores"?
Que não podemos viver, simultaneamente, fascinados pelas coisas materiais e comprometidos com a salvação do espírito, pois é impossível conciliar dois princípios tão opostos entre si.
"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará a outro."

2 - Por que Jesus recomendou ao moço que se desfizesse da sua fortuna?
Certamente porque esta fortuna, utilizada apenas em proveito próprio, aprisionava-o, impedindo-o de praticar a caridade e afastando-o do único caminho que conduz à salvação.
A fortuna daquele jovem constituía-se em empecilho para o seu progresso espiritual; por isso, Jesus o aconselhou a desfazer-se dela.
A verdadeira riqueza é a do espírito.

3 - Nesta passagem Jesus nos ensina a despojarmo-nos do que possuímos, para obtermos a salvação?
Não. Jesus nos ensina o desapego dos bens materiais, mostrando-nos que nada na vida é mais importante que a busca das coisas espirituais. Os bens materiais são meios que nos são concedidos para esse fim, porém não podem constituir obstáculos para nosso avanço espiritual.

Os bens materiais são concessões passageiras que Deus nos permite, a fim de que os administremos em favor do próximo.

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