Conclusão do Capítulo
XVI - Itens 1 e 2
Salvação
dos Ricos
A riqueza não é condenável em si mesma. O emprego que
lhe damos é que a torna empecilho ou um poderoso auxílio para o nosso progresso
espiritual.
1 - O que podemos entender com a frase de Jesus:
"ninguém pode servir a dois senhores"?
Que não
podemos viver, simultaneamente, fascinados pelas coisas materiais e
comprometidos com a salvação do espírito, pois é impossível conciliar dois
princípios tão opostos entre si.
"Ninguém
pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se
prenderá a um e desprezará a outro."
2 - Por que Jesus recomendou ao moço que se desfizesse
da sua fortuna?
Certamente
porque esta fortuna, utilizada apenas em proveito próprio, aprisionava-o,
impedindo-o de praticar a caridade e afastando-o do único caminho que conduz à
salvação.
A
fortuna daquele jovem constituía-se em empecilho para o seu progresso
espiritual; por isso, Jesus o aconselhou a desfazer-se dela.
A
verdadeira riqueza é a do espírito.
3 - Nesta passagem Jesus nos ensina a despojarmo-nos
do que possuímos, para obtermos a salvação?
Não.
Jesus nos ensina o desapego dos bens materiais, mostrando-nos que nada na vida
é mais importante que a busca das coisas espirituais. Os bens materiais são
meios que nos são concedidos para esse fim, porém não podem constituir
obstáculos para nosso avanço espiritual.
Os bens
materiais são concessões passageiras que Deus nos permite, a fim de que os
administremos em favor do próximo.
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