Conclusão do Capítulo XV – Itens de 1 a 3
O de que
precisa o Espírito para ser salvo.
Parábola do
bom samaritano.
A salvação do espírito depende do bem que se faz ao
próximo e resume-se, exclusivamente, na prática da caridade, por amor a Deus.
1 - Que sentido podemos atribuir à expressão
"posse do reino", usada por Jesus nessa passagem?
Não se trata,
evidentemente, de um reino material, com o conforto e as riquezas conhecidas na
Terra, mas do reino espiritual, onde os justos encontrarão a suprema alegria, a
paz, e gozarão da presença do amor infinito: Deus.
Para se fazer
entender, Jesus usava imagens, figuras de linguagem, pois os homens que o
ouviam ainda eram espíritos de pouco progresso, incapazes de compreender as
questões puramente espirituais.
2 - Como Jesus considera a boa ação, praticada em
favor dos necessitados?
Como se fora
praticada em seu próprio favor, em seu próprio benefício.
"...porquanto,
tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto
e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes;
estive preso e me fostes ver". "Em verdade vos digo, todas as vezes que
isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que
o fizestes."
3 - Por que socorrendo o próximo, estamos agradando a
Deus?
Porque o
caminho que conduz a Deus passa, obrigatoriamente, pelo nosso próximo, a quem
devemos auxílio e amparo.
O preceito de
Jesus "amai-vos uns aos outros", é rota segura que nos levará, sem
desvios, ao reino de Deus.
4 – Por que toda a moral do Cristo é embasada na
caridade e na humildade?
Porque são duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao
orgulho e conduzem a eterna felicidade.
5 – No quadro do juízo final traçado por Jesus, qual é
a ideia dominante (descartando-se o que é alegoria)?
“Há homens como
os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente
espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a
impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se
afastar muito das ideias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir
a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia
explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro,
há uma ideia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade
que espera o mau.”
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