Conclusão do Capítulo IV - Ante o serviço
QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO
1) O que é
turvação mental? Por que ela se dá?
Turvação
mental foi a expressão de que se serviu o instrutor Áulus para definir o estado
em que se apresentaram os numerosos espíritos que compareceram na reunião
mediúnica narrada neste capítulo. Eram parentes, amigos
e desafetos dos encarnados que lá
se encontravam, todos mantendo um
padrão vibratório inferior e
em acentuado estado de perturbação. Encontravam-se ligados
aos encarnados por sintonia, que os vinculava magneticamente.
2) O que é
vampirização? Como e por que ela se dá?
Vampirização é
a ação através da qual um espírito de baixo nível de evolução imanta-se a outro,
encarnado ou desencarnado, com o objetivo de sugar-lhe
substância vital. Dá-se por sintonia magnética, como em todo processo obsessivo.
Os casos mais frequentes são os motivados por desregramentos no uso de
alimentos, alcoólicos, fumo e até na prática sexual. Os espíritos vampirizadores
fazem uso de suas vítimas como instrumento para lhes propiciar a satisfação de
seus desejos, aspirando as emanações fluídicas que decorrem das práticas
mencionadas.
3) O que é
sintonia? Como ela se dá?
Sintonia é a
ressonância psíquica existente entre dois seres que nutrem pensamentos da mesma
natureza.
Alimentando a
mesma qualidade de ideias, dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados,
imantam-se pelo pensamento, vinculando-se magneticamente uns aos outros."
Dessa forma, identificam-se quanto à faixa vibratória em que transitam. Quando o espírito age, pensa
ou sente, emite ondas vibratórias magnéticas que ganham o espaço, através do
fluido cósmico universal. Sendo as ações,
os pensamentos ou os sentimentos
de natureza idêntica, frequentam a mesma faixa
vibratória, interligando esses espíritos, que se influenciam, reciprocamente. O
perispírito, sendo o corpo espiritual e extraído do fluido cósmico universal
identifica-se com este, assimilando essas emanações fluídicas e as repassando,
no caso de encarnados, ao corpo físico.
4) Áulus
comenta a importância das reuniões públicas da Instituição. Qual a importância
delas e qual a sua correlação com as reuniões mediúnicas?
Nos casos de obsessão, o esclarecimento
doutrinário que é prestado nas reuniões públicas da casa espírita pode romper o
vínculo magnético que une as duas partes, indispensável à instalação do processo.
Para tanto, é necessário, porém, que o encarnado que lá comparece esteja
receptivo a esses ensinamentos, através do desejo sincero de modificar seus
hábitos mentais. Modificada a natureza de seus pensamentos, deixa de existir aquela
identidade vibratória mencionada, sendo o desencarnado perturbador
"despejado" do centro mental do obsidiado, como Áulus se expressou.
Já as reuniões
mediúnicas, em regra, devem ser reservadas, pois é indispensável uma identidade
de propósitos entre seus participantes. Qualquer que se apresente desarmonizado
com o restante do grupo vai gerar, certamente, uma quebra de homogeneidade de
pensamentos e propósitos, abrindo as portas para entidades perturbadoras. Não significa que estas não devam ser
admitidas. Elas devem, sim, ser trazidas para receberem o esclarecimento doutrinário
que poderá tirá-las daquela condição. Mas o grupo mediúnico deve ser homogêneo
para poder lidar com elas convenientemente.
5) O socorro espiritual se dá tão somente na
Casa Espírita?
O socorro espiritual se dá em toda a parte. O
que o determina não é a localização física onde se encontre o necessitado, mas
o seu nível de receptividade, a sua sintonia mental. Os benfeitores espirituais
estão sempre aptos a nos socorrerem. Contudo, precisamos fazer a nossa parte. A
casa espírita funciona como um ponto de apoio, um local imantado de fluidos
salutares pelo plano espiritual, onde podem se reunir necessitados e servidores
do bem. É o local ideal para a prestação de socorro, embora, como se disse,
este possa se dar em qualquer parte.
6) Áulus novamente se refere à mente. O que se
deve entender por "tomadas mentais"?
É uma espécie de fusão magnética, ligando,
psiquicamente, dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados.
Como temos
estudado desde o primeiro capítulo, os espíritos se ligam e se influenciam
reciprocamente pela sintonia.
Havendo
afinidade de hábitos mentais, a reciprocidade vibratória passa a atuar,
imantando as mentes dos envolvidos.
Dá-se, então,
a instalação da "tomada mental".
7) Comente
sobre o perispírito/corpo perispiritual.
Resumidamente,
podemos dizer que o perispírito é a estrutura intermediária entre o espírito e
o corpo físico, extraída do fluido cósmico universal do planeta onde o espírito
habita. Sua constituição muda de mundo para mundo, conforme o seu grau
evolutivo. É o veículo das nossas emoções e preside a formação do corpo físico,
funcionando como seu molde. Nele ficam gravadas todas as nossas experiências. É
constituído de matéria quintenssenciada, plástica, flexível e por isto
possibilita que o espírito se apresente da forma determinada pelo seu padrão
mental. À medida que o espírito evolui, o perispírito vai se desmaterializando,
até um ponto em que irá se confundir com o próprio espírito, como nos casos dos
puros espíritos.
8) Comente as
seguintes assertivas:
8-a)
"Meditei na ilusão dos que julgam na morte livre passagem da alma, em
demanda do céu ou do inferno, como lugares determinados de alegria e
padecimento..."
André Luiz se
refere aos que creem na unicidade da existência física, após o que haveria o chamado
juízo final", selando, em definitivo, a sorte do espírito. Como disse o
Autor, trata-se de mera ilusão, como comprovam os espíritos em estado de
perturbação que ali compareciam. A mudança de dimensão não traz nenhuma
situação definitiva para o espírito, de alegria nem de sofrimento. É apenas a
continuação da vida, sob uma nova forma. Os que acreditam num julgamento final
após a morte do corpo físico, principalmente os que esperam uma existência
contemplativa num céu que não existe, encontram-se iludidos e ficarão, após a
passagem, desiludidos.
8-b) "A
consciência é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males
gerados por ela mesma e , ali estávamos defrontados por vasta
fileira de almas, sofrendo nos purgatórios diferenciados que lhes eram
característicos."
Como
acrescentou o Autor, poucos são os que têm conhecimento da nossa realidade
espiritual, de que a
nossa consciência é o "núcleo de forças" formado pelo bem e
pelo mal que praticamos e que vai determinar a nossa sorte.
Como se disse
durante o estudo, o céu e o inferno estão na consciência de cada um. São
estados conscienciais e não localidades físicas. Os espíritos que ali
compareciam encontravam-se em sofrimento, cada um numa situação diferente, a
que eram conduzidos por suas condições mentais, ditadas por suas consciências.
8-c) -
"Se esse companheiro utilizar-se da organização mediúnica, transmitirá ao
receptor humano as sensações de que se acha
investido? -
Sim – elucidou o Assistente -, refletirá no instrumento passivo
as impressões que o possuem,
nos processos de imanização em que se baseiam os serviços
de intercâmbio."
O médium, como
uma verdadeira antena receptora de sinais, nessa hipótese, absorverá fielmente o
estado psíquico do espírito comunicante, fazendo-o refletir no plano físico. O
intercâmbio mediúnico, como explicou Áulus, opera a imantação das mentes
comunicantes e receptora, repassando ao plano terreno as impressões do que
acontece no espiritual.
Equipe Nosso
Lar - CVDEE
eqpnl@cvdee.org.br
Centro Virtual
de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
www.cvdee.org.br - Sala Virtual de Estudos Nosso Lar
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