domingo, 4 de maio de 2014

Conclusão do Capítulo IV - Ante o serviço


QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO


1) O que é turvação mental? Por que ela se dá?

Turvação mental foi a expressão de que se serviu o instrutor Áulus para definir o estado em que se apresentaram os numerosos espíritos que compareceram na reunião mediúnica narrada neste capítulo.  Eram parentes,  amigos  e  desafetos dos encarnados que lá se encontravam, todos mantendo um  padrão  vibratório  inferior e  em  acentuado  estado de perturbação. Encontravam-se ligados aos encarnados por sintonia, que os vinculava magneticamente.


2) O que é vampirização? Como e por que ela se dá?

Vampirização é a ação através da qual um espírito de baixo nível de evolução imanta-se a outro, encarnado  ou  desencarnado, com o objetivo de sugar-lhe substância vital. Dá-se por sintonia magnética, como em todo processo obsessivo. Os casos mais frequentes são os motivados por desregramentos no uso de alimentos, alcoólicos, fumo e até na prática sexual. Os espíritos vampirizadores fazem uso de suas vítimas como instrumento para lhes propiciar a satisfação de seus desejos, aspirando as emanações fluídicas que decorrem das práticas mencionadas.


3) O que é sintonia? Como ela se dá?

Sintonia é a ressonância psíquica existente entre dois seres que nutrem pensamentos da mesma natureza.
Alimentando a mesma qualidade de ideias, dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados, imantam-se pelo pensamento, vinculando-se magneticamente uns aos outros." Dessa forma, identificam-se quanto à faixa vibratória  em que transitam. Quando o espírito age, pensa ou sente, emite ondas vibratórias magnéticas que ganham o espaço, através do fluido cósmico universal. Sendo as ações,  os  pensamentos  ou  os  sentimentos  de  natureza  idêntica, frequentam a mesma faixa vibratória, interligando esses espíritos, que se influenciam, reciprocamente. O perispírito, sendo o corpo espiritual e extraído do fluido cósmico universal identifica-se com este, assimilando essas emanações fluídicas e as repassando, no caso de encarnados, ao corpo físico.


4) Áulus comenta a importância das reuniões públicas da Instituição. Qual a importância delas e qual a sua correlação com as reuniões mediúnicas?
 Nos casos de obsessão, o esclarecimento doutrinário que é prestado nas reuniões públicas da casa espírita pode romper o vínculo magnético que une as duas partes, indispensável à instalação do processo. Para tanto, é necessário, porém, que o encarnado que lá comparece esteja receptivo a esses ensinamentos, através do desejo sincero de modificar seus hábitos mentais. Modificada a natureza de seus pensamentos, deixa de existir aquela identidade vibratória mencionada, sendo o desencarnado perturbador "despejado" do centro mental do obsidiado, como Áulus se expressou.
Já as reuniões mediúnicas, em regra, devem ser reservadas, pois é indispensável uma identidade de propósitos entre seus participantes. Qualquer que se apresente desarmonizado com o restante do grupo vai gerar, certamente, uma quebra de homogeneidade de pensamentos e propósitos, abrindo as portas para entidades perturbadoras.  Não significa que estas não devam ser admitidas. Elas devem, sim, ser trazidas para receberem o esclarecimento doutrinário que poderá tirá-las daquela condição. Mas o grupo mediúnico deve ser homogêneo para poder lidar com elas convenientemente.

 5) O socorro espiritual se dá tão somente na Casa Espírita?
 O socorro espiritual se dá em toda a parte. O que o determina não é a localização física onde se encontre o necessitado, mas o seu nível de receptividade, a sua sintonia mental. Os benfeitores espirituais estão sempre aptos a nos socorrerem. Contudo, precisamos fazer a nossa parte. A casa espírita funciona como um ponto de apoio, um local imantado de fluidos salutares pelo plano espiritual, onde podem se reunir necessitados e servidores do bem. É o local ideal para a prestação de socorro, embora, como se disse, este possa se dar em qualquer parte.

 6) Áulus novamente se refere à mente. O que se deve entender por "tomadas mentais"?
 É uma espécie de fusão magnética, ligando, psiquicamente, dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados.
Como temos estudado desde o primeiro capítulo, os espíritos se ligam e se influenciam reciprocamente pela sintonia.
Havendo afinidade de hábitos mentais, a reciprocidade vibratória passa a atuar, imantando as mentes dos envolvidos.
Dá-se, então, a instalação da "tomada mental".

7) Comente sobre o perispírito/corpo perispiritual.

Resumidamente, podemos dizer que o perispírito é a estrutura intermediária entre o espírito e o corpo físico, extraída do fluido cósmico universal do planeta onde o espírito habita. Sua constituição muda de mundo para mundo, conforme o seu grau evolutivo. É o veículo das nossas emoções e preside a formação do corpo físico, funcionando como seu molde. Nele ficam gravadas todas as nossas experiências. É constituído de matéria quintenssenciada, plástica, flexível e por isto possibilita que o espírito se apresente da forma determinada pelo seu padrão mental. À medida que o espírito evolui, o perispírito vai se desmaterializando, até um ponto em que irá se confundir com o próprio espírito, como nos casos dos puros espíritos.

8) Comente as seguintes assertivas:

8-a) "Meditei na ilusão dos que julgam na morte livre passagem da alma, em demanda do céu ou do inferno, como lugares determinados de alegria e padecimento..."

André Luiz se refere aos que creem na unicidade da existência física, após o que haveria o chamado juízo final", selando, em definitivo, a sorte do espírito. Como disse o Autor, trata-se de mera ilusão, como comprovam os espíritos em estado de perturbação que ali compareciam. A mudança de dimensão não traz nenhuma situação definitiva para o espírito, de alegria nem de sofrimento. É apenas a continuação da vida, sob uma nova forma. Os que acreditam num julgamento final após a morte do corpo físico, principalmente os que esperam uma existência contemplativa num céu que não existe, encontram-se iludidos e ficarão, após a passagem, desiludidos.


8-b) "A consciência é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ela  mesma  e , ali estávamos defrontados por vasta fileira de almas, sofrendo nos purgatórios diferenciados que lhes eram característicos."

Como acrescentou o Autor, poucos são os que têm conhecimento da nossa realidade espiritual, de  que  a  nossa consciência é o "núcleo de forças" formado pelo bem e pelo mal que praticamos e que vai determinar a nossa sorte.
Como se disse durante o estudo, o céu e o inferno estão na consciência de cada um. São estados conscienciais e não localidades físicas. Os espíritos que ali compareciam encontravam-se em sofrimento, cada um numa situação diferente, a que eram conduzidos por suas condições mentais, ditadas por suas consciências.
        

8-c) - "Se esse companheiro utilizar-se da organização mediúnica, transmitirá ao receptor humano as sensações de que se acha  investido?                                                                                                                                                                                                                         - Sim – elucidou o Assistente -, refletirá no instrumento  passivo  as  impressões  que  o  possuem,  nos  processos  de imanização em que se baseiam os serviços de intercâmbio."
O médium, como uma verdadeira antena receptora de sinais, nessa hipótese, absorverá fielmente o estado psíquico do espírito comunicante, fazendo-o refletir no plano físico. O intercâmbio mediúnico, como explicou Áulus, opera a imantação das mentes comunicantes e receptora, repassando ao plano terreno as impressões do que acontece no espiritual.



Equipe Nosso Lar - CVDEE
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Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE


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