Barbitúricos
Os barbitúricos são um grupo de substâncias
sintetizadas artificialmente desde o começo do século XX, que possuem diversas
propriedades em comum com o álcool e com outros tranquilizantes
(Benzodiazepínicos).
Seu uso inicial foi dirigido ao tratamento da insônia,
porém a dose para causar os efeitos terapêuticos desejáveis não é muito
distante da dose tóxica ou letal. O sono produzido por essas drogas, assim como
aquele provocado por todas as drogas indutoras de sono, é muito diferente do
sono “natural” (fisiológico).
Como consequência de sua principal ação farmacológica,
observam-se os principais efeitos:
·
diminuição da
capacidade de raciocínio e concentração;
·
sensação de
calma, relaxamento e sonolência;
·
reflexos mais
lentos.
Com doses um pouco maiores, a pessoa tem sintomas
semelhantes à embriaguez, com lentidão nos movimentos, fala pastosa e
dificuldade na marcha.
Doses tóxicas dos barbitúricos podem provocar:
surgimento de
sinais de falta de coordenação motora;
acentuação
importante da sonolência, que pode chegar ao coma;
morte por
parada respiratória.
São drogas que causam tolerância (sobretudo quando o
indivíduo utiliza doses altas desde o início) e síndrome de abstinência quando
ocorre sua retirada, o que provoca insônia, irritação, agressividade, ansiedade
e até convulsões.
Em geral, são utilizados atualmente na prática clínica
para indução anestésica (tiopental) e como anticonvulsivantes (fenobarbital).
Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de
Escolas Públicas. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Ministério da
Educação – 6.e.d., atual –
Brasília : Ministério da Justiça, 2014.
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