COMO
ESTAVAM
Emmanuel
Dói observar os companheiros que renascem na Terra, em
condições difíceis.
A propósito, não raro, ouvimos a indagação: “Por que
assim?”.
Uma criança repontando do berço com desequilíbrio
mental ou evidenciando graves enfermidades denunciaria estranho sadismo da
natureza. Sabemos, no entanto que a Divina Providência se baseia em justiça e
misericórdia. É que todos aqueles que se te matriculam na escola da
consanguinidade, através da reencarnação, surgem no grupo doméstico assim como
estavam no Mundo Espiritual.
Nunca demais reafirmar que trazemos individualmente a
soma de todas as realizações que já efetuamos nas múltiplas existências com que
fomos favorecidos, no transcurso do tempo.
Criadores do próprio destino têm em nós o que fazemos
de nós.
Quando partimos do Plano Físico na direção do Plano
Espiritual, se pensamentos de culpa nos obscurecem ou nos conturbam a mente,
fazemo-nos portadores de inibições e desequilíbrios, sofrimentos e resgates que
prescrevemos contra nós mesmos, perante a consciência onerada por débito de
formação espiritual.
Nessas condições, embora as afeições e recursos que
usufruíamos na Espiritualidade; aí nos achamos queixosos e enfermiços, até que
consigamos novo renascimento no qual se nos faça possível a retificação das
faltas cometidas em nosso prejuízo ou em prejuízo dos outros.
Diante dos braços de provação, abracemos os
companheiros complexos que nos batem às portas da alma, solicitando apoio e
compreensão.
São amigos que te pedem amparo e tratamento adequado
na farmácia do tempo e que contraem contigo abençoadas dívidas de amor que,
futuramente, saberão resgatar.
Do livro: “Companheiro”
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