quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Maconha

É o nome dado no Brasil à Cannabis sativa. Suas folhas e inflorescências secas podem ser fumadas ou ingeridas.
Há também o haxixe, pasta semissólida obtida por meio de grande pressão nas inflorescências, preparação com maiores concentrações de THC (tetra-hidrocanabinol), uma das diversas substâncias produzidas pela planta, principal responsável pelos seus efeitos psíquicos.
Há uma grande variação na quantidade de THC produzida pela planta conforme as condições de solo, clima e tempo decorrido entre a colheita e o uso, bem como na sensibilidade das pessoas à sua ação, o que explica a capacidade de a maconha produzir efeitos mais ou menos intensos.

Efeitos Psíquicos

Agudos

Esses efeitos podem ser descritos, em alguns casos, como uma sensação de bem-estar, acompanhada de calma e relaxamento, menos fadiga e hilaridade, enquanto, em outros casos, podem ser descritos como angústia, atordoamento, ansiedade e medo de perder o autocontrole, com tremores e sudorese.
Há uma perturbação na capacidade de calcular o tempo e o espaço, além de um prejuízo da memória e da atenção.
Com doses maiores ou conforme a sensibilidade individual, podem ocorrer perturbações mais evidentes do psiquismo, com predominância de delírios e alucinações.

Crônicos

O uso continuado interfere na capacidade de aprendizagem e memorização. Pode induzir um estado de diminuição da motivação, que pode chegar à síndrome amotivacional, ou seja, a pessoa não sente vontade de fazer mais nada, tudo parece ficar sem graça, perder a importância.

Efeitos Físicos

Agudos:
ƒ hiperemia conjuntival (olhos ficam avermelhados);
ƒ diminuição da produção da saliva (sensação de secura na boca);
ƒ taquicardia com a frequência de 140 batimentos por minuto ou mais.

Crônicos:
ƒ Problemas respiratórios são comuns, uma vez que a fumaça produzida pela maconha é muito irritante, além de conter alto teor de alcatrão (maior que no caso do tabaco) e nele existir uma substância chamada benzopireno, um conhecido agente cancerígeno.
ƒ Ocorre ainda uma diminuição de até 50% a 60% na produção de testosterona dos homens, e pode haver infertilidade.

Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Ministério da Educação – 6.e.d., atual – Brasília : Ministério da Justiça, 2014.



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