Opioides
Grupo que inclui drogas “naturais”, derivadas da
papoula do oriente (Papaver somniferum),
sintéticas e semissintéticas, obtidas a partir de modificações químicas em
substâncias naturais.
As drogas mais conhecidas deste grupo são a morfina, a
heroína e a codeína, além de diversas substâncias totalmente sintetizadas em
laboratório.
Sua ação decorre da sua capacidade de imitar o
funcionamento de diversas substâncias naturalmente produzidas pelo organismo,
como as endorfinas e encefalinas. A encefalina é um neurotransmissor liberado
pelo organismo durante a atividade física e produz sensação de bem-estar e
euforia. A liberação do neurotransmissor encefalina, por sua vez, está
associada à sensação de alívio de dor.
Em linhas gerais os opinoides são drogas depressoras
da atividade mental, mas possuem ações mais específicas, como de analgesia e de
inibição do reflexo da tosse.
Causam os seguintes efeitos:
·
contração pupilar importante;
·
diminuição da motilidade do trato gastrointestinal;
·
efeito sedativo, que prejudica a capacidade de
concentração;
·
torpor e sonolência.
Os opioides deprimem o centro respiratório, de modo
que a respiração se torna mais lenta e superficial, até a parada respiratória,
perda da consciência e morte.
Efeitos da abstinência:
·
náuseas;
·
cólicas intestinais;
·
lacrimejamento;
·
piloereção, com duração de até 12 dias;
·
corrimento nasal;
·
câimbra;
·
vômitos;
·
diarreia.
Uso clínico:
Os medicamentos à base de opioides são usados para
controlar a tosse, a diarreia e como analgésicos potentes.
Exemplos de opioides: morfina, heroína, codeína,
meperidina e propoxifeno.
Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de
Escolas Públicas. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Ministério da
Educação – 6.e.d., atual – Brasília : Ministério da Justiça, 2014.
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