Conclusão do Capítulo 11 - O templo e o parlat
1 - Por
que ele se refere à região em estudo como sendo uma região infernal, se a
doutrina espírita nos ensina que Inferno
é um estado de nossa consciência?
A
região infernal a que se refere o Instrutor Druso não é o inferno ensinado
pelas teologias religiosas, que, como sabemos, é um local destinado a abrigar espíritos
pecadores, que lá deverão pagar indefinidamente por seus erros, ardendo num
fogo perpétuo. A região infernal em questão é assim denominada por ser uma área
do espaço cósmico onde se agregam espíritos ligados pela afinidade de sintonia
com o mal e que são condenados por suas consciências pelas violações praticadas
contra as Leis Naturais. São espíritos que se atraem pela baixa sintonia
vibratória que frequentam e que formam uma região com as características do
inferno teológico.
2 - Ao
que ele se refere ao utilizar a expressão "contas maduras" (4º
parágrafo)?
A expressão "contas maduras" é uma figura
criada pelo Instrutor para se referir a antigos erros praticados por aqueles
espíritos, devedores há muito perante a Lei Maior. Como ele explicou, esses
espíritos encontram-se em estado psíquico com graves enfermidades, num grau de demência
que não lhes permite perceber que o sofrimento a que estão entregues é
consequência de suas próprias semeaduras e que a única forma de superação
daquela situação é a aceitação do flagelo sem rebelião e desespero, buscando a
renovação necessária ao seu soerguimento.
3 - O
que podemos compreender como sendo o templo a que se refere André Luiz? E qual
a ligação que
podemos fazer com os templos religiosos do mundo físico, especialmente
no aspecto espiritual?
O templo visitado por André Luiz é uma dependência da
Mansão Paz destinada à prática da verdadeira religiosidade, que é a busca de
ligação com as forças divinas. Atende a encarnados momentaneamente desprendidos
do corpo pelo sono físico e a desencarnados que frequentam as zonas de
sofrimento existentes em torno da Mansão. Assemelha-se aos templos religiosos
terrenos, porém com a diferença de que lá não prevalece uma denominação
religiosa específica. É uma templo de caráter ecumênico, que recebe os que o
procuram independentemente das religiões que professem. Lá não se pratica
nenhuma forma de culto exterior e a liberdade de credo é respeitada sem
restrições. Para tanto, os nichos que comumente encontramos nos templos
religiosos terrenos, com imagens de entidades adoradas pela respectiva
religião, nesse templo permanecem vazios, para que cada um o preencha conforme
a fé que está capacitado a praticar.
4 -
André Luiz nos fala da fé de sua infância. Será que ele usou essa lembrança por
algum motivo específico?
Teria isso alguma relação com as palavras de Jesus: "Deixai vir a
mim as criancinhas"?
A
lembrança de André Luiz aos tempos de infância, em que sua mãe o ensinava a
orar, serve para demonstrar, antes de mais nada, a importância da evangelização
na fase infantil do espírito reencarnado. Mesmo tendo se desviado da prática
evangélica ao se tornar adulto, o ensinamento cristão recebido durante a
infância não se perdeu. Ao contrário, ficou latente em seu inconsciente e veio
aflorar durante a visita ao templo, certamente inspirado pelas vibrações de
amor e paz que reinavam no local, fazendo-o, naquele instante, esquecer de tudo
para concentrar toda a força do seu pensamento na Divindade. Ao orar como o
fazia nos tempos de criança, orientado por sua mãe, André Luiz exemplificou as
palavras de Jesus, que se utilizou das crianças para mostrar que devemos trazer
o coração simples e puro, pois a criança, por não ter podido manifestar alguma
tendência má trazida do passado, devido à sua organização física ainda
incompleta, apresenta-nos a imagem da inocência e da candura.
5 - O
que é o parlatório? Qual sua finalidade?
Segundo
o relato de André Luiz, o parlatório é uma área localizada na parte externa do
templo, destinada a receber espíritos que se encontram em sofrimento e
desespero, que já compreenderam a necessidade de buscar o auxílio das forças
divinas mas que não estão ainda preparadas para praticar a oração de maneira
pacífica e equilibrada, como os que frequentam o interior do templo. No
parlatório, esses espíritos encontram a oportunidade de se manifestarem
livremente, apresentando suas lamentações, seus desabafos e buscando o auxílio
do Alto do modo como seus estados psíquicos lhes permitem.
6 - O
que mais lhe chamou a atenção, em termos de aprendizado pessoal nesse capítulo?
Resposta Pessoal.
Além de
demonstrar o poderoso instrumento que é a prece, como foi dito durante o
estudo, o capítulo presente traz, também, como grande ensinamento, o modo como
a Espiritualidade Superior trata as diferenças religiosas encontradas aqui na
Terra. Vemos que os Espíritos Superiores compreendem a nossa dificuldade em
lidar com essa questão e respeitam o momento evolutivo de cada um, que o faz
adotar a prática religiosa da maneira que é lhe é possível assimilar. O templo
construído nas dependências da Mansão Paz adota a liberdade de manifestação de
modo absoluto, sem quaisquer tipos de restrição, como vimos durante o estudo.
Os Espíritos Superiores sabem são dificuldades transitórias, pois dia virá em
que haverá um só rebanho e um só pastor,
sem espírito de partidarismo, unindo-se toda a humanidade em torno dessa
energia cósmica que a tudo comanda e que denominamos Deus.
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