FILHOS
Emmanuel
"Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais, no Senhor, porque isto é justo." -
Paulo. (EFÉSIOS, 6:1.)
Se o direito é campo de elevação, aberto a todos os
espíritos, o dever é zona de serviço peculiar a todos os seres da Criação.
Não somente os pais humanos estão cercados de
obrigações, mas igualmente os filhos, que necessitam vigiar a si mesmos, com
singular atenção.
Quase sempre a mocidade sofre de estranhável
esquecimento.
Estima criar rumos caprichosos, desdenhando sagradas
experiências de quem a precedeu, no desdobramento das realizações terrestres,
para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o sofrimento
ou a madureza dos anos lhe restauram a compreensão.
Os filhos estão marcados por divinos deveres, junto
daqueles aos quais foram confiados pelo Supremo Senhor, na senda humana.
É indispensável prestar obediência aos progenitores,
dentro do espírito do Cristo, porque semelhante atitude é justa.
Se muitas vezes os pais se furtam à claridade do
progresso espiritual, escolhendo o estacionamento em zonas inferiores, nem
mesmo nas circunstâncias dessa ordem seria razoável relegá-los ao próprio
infortúnio.
Claro está que os filhos não devem descer ao
sorvedouro da insensatez ou do crime por atender-lhes aos venenosos caprichos,
mas encontrarão sempre o recurso adequado para retribuírem aos benfeitores os
inestimáveis dons que lhes devem.
Não nos esqueçamos de que o filho descuidado, ocioso
ou perverso é o pai inconsciente de amanhã e o homem inferior que não fruirá a
felicidade doméstica.
Livro: Vinha de Luz
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