terça-feira, 11 de agosto de 2015

Conclusão do Capítulo XIII - Item 20
Beneficência Exclusiva

Amar e beneficiar exclusivamente aos que nos amam é dever. Amar o próximo é considerar todos os homens como nossos irmãos e estender-lhes os benefícios que estiverem a nosso alcance, sem escolher o objeto da nossa atenção, nem esperar qualquer forma de retribuição.

1 - O que se entende por beneficência exclusiva?
A prática do bem dentro de círculos restritos, ou seja, entre grupos de pessoas da mesma opinião, da mesma crença ou do mesmo partido.
"E se fizerdes bem aos que vos fazer bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo." (Lucas, 6:33)

2 - Tem algum valor a beneficência praticada entre pessoas afins, que se querem bem?
Sim. No entanto, em termos de elevação espiritual, pouco acrescenta, uma vez que não ha doação, esforço de fraternidade.
Maior mérito existe em fazer o bem àqueles que nos insultam e caluniam, do que a quem nos ama.

3 - Por que a beneficência deve ser estendida para além dos grupos?
Porque é exercício de fraternidade salutar para nós, que vamos nos fortalecendo na medida em que rompemos a barreira do orgulho e do egoísmo.
"... precisamente o espírito de seita e de partido é que precisa ser abolido, visto que são irmãos todos os homens."

4 É acertada a beneficência, quando praticada exclusivamente entre pessoas da mesma opinião?

É óbvio que não, pois desde o momento que fomos criados simples, ignorantes e da mesma forma, não precisamos nem devemos ter diferenças no amor nem muito menos quando estamos realizando o bem ao próximo.

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