terça-feira, 11 de agosto de 2015

Conclusão do Capítulo XIII - Item 19
Benefícios pagos com a Ingratidão

Aproveitar todas as ocasiões de servir ao próximo é dever de cada um de nós, pois somos devedores uns dos outros e, através da prática desinteressada do bem, não só reparamos faltas de vidas anteriores como aceleramos nossa caminhada de volta ao Pai.

1 - Por que o homem se sente, muitas vezes, decepcionado na prática do bem?
Porque ainda a pratica de forma interesseira, não cristã. Se examinarmos a fundo nossa consciência, verificaremos que sempre esperamos alguma forma de reconhecimento ou recompensa em troca do bem que praticamos.
"Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse."
"E quando fizerdes, por palavras ou obras, fazei tudo em nome do senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai." (Colossanses. 3:17).

2 - Por que Deus permite que sejamos pagos com a ingratidão?
Para experimentar a nossa perseverança no bem. Para que possamos desenvolver a nossa capacidade de fazer o bem, sem visar qualquer espécie de lucro.
"Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago."

3 - Por que o benefício jamais se perde?
Porque, ao praticá-lo, trabalhamos igualmente por nós, pois Deus vê a nossa ação e a levará em conta; e pelos outros, visto que o nosso benefício é uma semente que germinará assim que o solo estiver pronto.
"Os benefícios acabam por abrandar os mais lerdos corações."
"Também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente."
"Todo aquele que der, ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade vos digo, não perderá sua recompensa."

4 - Comente a frase: Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão.
Não podemos auxiliar o próximo, pensando no retorno do auxílio.

Precisamos e devemos realizar a caridade, sem a intenção; portanto, de qualquer retribuição de agradecimento ou outro benefício em troca; já que isto não seria realizado de coração puro.

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