Conclusão do Capítulo XIII - Item 19
Benefícios pagos com a Ingratidão
Aproveitar
todas as ocasiões de servir ao próximo é dever de cada um de nós, pois somos
devedores uns dos outros e, através da prática desinteressada do bem, não só
reparamos faltas de vidas anteriores como aceleramos nossa caminhada de volta
ao Pai.
1 - Por
que o homem se sente, muitas vezes, decepcionado na prática do bem?
Porque ainda a pratica de forma interesseira, não
cristã. Se examinarmos a fundo nossa consciência, verificaremos que sempre
esperamos alguma forma de reconhecimento ou recompensa em troca do bem que
praticamos.
"Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto
que fazer o bem apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o
fazer com desinteresse."
"E quando fizerdes, por palavras ou obras, fazei
tudo em nome do senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai."
(Colossanses. 3:17).
2 - Por
que Deus permite que sejamos pagos com a ingratidão?
Para experimentar a nossa perseverança no bem. Para
que possamos desenvolver a nossa capacidade de fazer o bem, sem visar qualquer
espécie de lucro.
"Ficai certos de que, se aquele a quem prestais
um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão
o beneficiado vo-lo houvesse pago."
3 - Por
que o benefício jamais se perde?
Porque, ao praticá-lo, trabalhamos igualmente por nós,
pois Deus vê a nossa ação e a levará em conta; e pelos outros, visto que o
nosso benefício é uma semente que germinará assim que o solo estiver pronto.
"Os benefícios acabam por abrandar os mais lerdos
corações."
"Também por vós mesmos tereis trabalhado,
porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente."
"Todo aquele que der, ainda que seja somente um
copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade
vos digo, não perderá sua recompensa."
4 - Comente a frase: “Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de
antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão”.
Não podemos auxiliar o próximo, pensando no retorno do
auxílio.
Precisamos e devemos realizar a caridade, sem a
intenção; portanto, de qualquer retribuição de agradecimento ou outro benefício
em troca; já que isto não seria realizado de coração puro.
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