terça-feira, 25 de agosto de 2015

Conclusão do Capítulo XIV – Itens 5 a 8
Piedade Filial

Os verdadeiros laços de família são os espirituais, não os da consanguinidade, uma vez que são os espíritos que se amam ou se odeiam e não os corpos que, temporariamente, habitam. Assim, a nossa família é o ambiente de purificação, para onde somos atraídos pelos laços estabelecidos em existências anteriores.


1 - Como se explica o vínculo que existe entre um pai e um filho?
O pai fornece ao filho, apenas o invólucro corporal, uma vez que o espírito já existia antes da formação do corpo. Se estão unidos, é em razão dos laços de simpatia ou de antipatia que já existiam anteriormente ao reencarne.
"O corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito."

2 - Como se formam as famílias aqui na Terra?
Pela união de espíritos, ligados por anteriores relações de simpatia, que se expressam por uma afeição recíproca, na vida terrena, ou pelo reencontro de espíritos afastados entre si, por antipatias anteriores, ou cumplicidade no mal, traduzidas por incompatibilidades entre os mesmos.
"Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família, e sim os da simpatia e da comunhão de ideias."

3 - Como definimos a parentela corporal e espiritual?
A corporal é aquela constituída pelos laços frágeis da consanguinidade e da matéria, que se extinguem com o tempo e, muitas vezes, dissolvem moralmente já na existência atual; a espiritual é aquele caracterizada pelos laços espirituais, fortalecida pela purificação, e se perpetua no mundo dos espíritos.
"Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais."




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