Conclusão do Capítulo XIV – Itens 5 a 8
Piedade Filial
Piedade Filial
Os verdadeiros
laços de família são os espirituais, não os da consanguinidade, uma vez que são
os espíritos que se amam ou se odeiam e não os corpos que, temporariamente,
habitam. Assim, a nossa família é o ambiente de purificação, para onde somos
atraídos pelos laços estabelecidos em existências anteriores.
1 - Como se explica o vínculo que existe entre um pai
e um filho?
O pai fornece ao filho, apenas o invólucro corporal,
uma vez que o espírito já existia antes da formação do corpo. Se estão unidos,
é em razão dos laços de simpatia ou de antipatia que já existiam anteriormente
ao reencarne.
"O corpo procede do corpo, mas o espírito não
procede do espírito."
2 - Como se formam as famílias aqui na Terra?
Pela união de espíritos, ligados por anteriores
relações de simpatia, que se expressam por uma afeição recíproca, na vida
terrena, ou pelo reencontro de espíritos afastados entre si, por antipatias
anteriores, ou cumplicidade no mal, traduzidas por incompatibilidades entre os
mesmos.
"Não são os da consanguinidade os verdadeiros
laços de família, e sim os da simpatia e da comunhão de ideias."
3 - Como definimos a parentela corporal e espiritual?
A corporal é aquela constituída pelos laços frágeis da
consanguinidade e da matéria, que se extinguem com o tempo e, muitas vezes,
dissolvem moralmente já na existência atual; a espiritual é aquele
caracterizada pelos laços espirituais, fortalecida pela purificação, e se
perpetua no mundo dos espíritos.
"Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias
pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais."
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